Caso Magó: Delegado de Mandaguari continua ouvindo apucaranenses

Autor: Da Redação,
terça-feira, 04/02/2020
Caso Magó: Delegado de Mandaguari continua ouvindo apucaranenses

O delegado Zoroastro Neri do Prado de Mandaguari, confirmou que 10 apucaranenses que estavam na cachoeira onde a bailarina, Maria Glória, foi encontrada morta, foram ouvidas. Ele também informou que os homens foram submetidos a exames que serão comparados com o material recolhido no corpo da vítima. 

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou indícios de violência sexual no corpo da bailarina Maria Glória.

"O exame comprovou que tem indícios de violência sexual, também o corpo apresentava várias lesões que mostram que a vítima pode ter sido agredida até por mais de uma pessoa. Estamos esperando o resultado dos exames para comparação. Em Apucarana foram já 10 depoimentos, mas ouvi mais de 40 pessoas, em Mandaguari e Maringá," detalha o delegado. 

O delegado ressaltou que as investigações continuam e que a polícia está empenhada em encontrar os autores do crime. "Está quase, o que dificulta é a quantidade de pessoas que estavam lá na cachoeira. Mas estamos trabalhando para logo, em breve ter uma posição sobre o caso. Os suspeitos podem sim estar entre Apucarana e Mandaguari, nessa região," finaliza.

Morte 

Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrada morta na tarde de domingo, 26, próximo a uma cachoeira de Mandaguari. Magó, como era chamada por familiares e amigos, foi ao local no sábado, 25, para acampar. A família que encontrou o corpo da jovem, que além de ser bailarina era também professora de capoeira. 

O crime causou uma grande comoção e atos de repúdio contra o feminicídio foram realizados em Maringá e em outras cidades de todo Brasil.