IBGE aponta existência de favela com 286 moradores em Apucarana

Autor: Da Redação,
sábado, 09/11/2024
Os dados são referentes ao Censo 2022 e mostram que o Brasil possui 12.348 favelas e comunidades urbanas, onde vivem 16.390.815 de pessoas.

Levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (08) aponta que Apucarana (PR) possui 286 moradores em área considerada favela para o órgão. Veja a localização abaixo na matéria

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Os dados são referentes ao Censo 2022 e mostram que o Brasil possui 12.348 favelas e comunidades urbanas, onde vivem 16.390.815 de pessoas.

O Paraná, segundo o IBGE, possui 442 mil pessoas vivendo em 636 favelas ao longo do estado.

Mas o que é favela para o IBGE?

Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.

Onde fica a favela em Apucarana?

Segundo o IBGE uma localidade que fica na área urbana de Apucarana e concentra 286 moradores se enquadra como favela. O órgão não especificou por quais razões o bairro se encaixa nessa categoria populacional.

O IBGE esclareceu neste sábado (09), a pedido do TNOnline, que o Núcleo Habitacional Nossa Senhora Aparecida, bairro que fica entre a Vila Apucaraninha e a Vila Regina, é a localidade que, de acordo com o instituto, possui as características de favela e conta com 286 moradores. 

Em Apucarana, há outra localidade com esse nome, na região do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) e do Cemitério Cristo Rei. No entanto, não é essa região citada no levantamento, mas a localizadada nas proximidades da Vila Regina. 

Saiba mais sobre o levantamento de Favelas e Comunidades Urbanas

O Censo 2022 encontrou 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas, onde viviam 16.390.815 pessoas, o que equivalia a 8,1% da população do país. Em 2010, foram identificadas 6.329 Favelas e Comunidades Urbanas, onde residiam 11.425.644 pessoas, ou 6,0% da população do país naquele ano.

Entre as 12.348 Favelas e Comunidades Urbanas do país, a Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), era a mais populosa (72.021 moradores), seguida por Sol Nascente, em Brasília (DF), com 70.908 habitantes; Paraisópolis, em São Paulo (SP), com 58.527 pessoas e Cidade de Deus/Alfredo Nascimento, em Manaus (AM), com 55.821 moradores.

Entre as vinte Favelas e Comunidades Urbanas mais populosas do País, oito estavam na Região Norte (sete delas em Manaus), sete no Sudeste, quatro no Nordeste e somente uma (Sol Nascente) no Centro-Oeste.

As unidades da federação com as maiores proporções de sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas eram Amazonas (34,7%), Amapá (24,4%) e Pará (18,8%).

Rio das Pedras é a segunda favela do país em número de domicílios (23.846 domicílios), precedida por Rocinha (30.371 unidades) e seguida por Sol Nascente (21.889 domicílios).

A população das favelas era mais jovem que a do país como um todo. A idade mediana da população do país era 35 anos e, nas Favelas e Comunidades Urbanas, 30 anos. Já a distribuição por sexo da população das Favelas era praticamente a mesma do país.

O índice de envelhecimento nas Favelas e Comunidades era 45,0, ou seja, existiam 45 idosos (60 anos ou mais) para cada 100 crianças de 0 a 14 anos, bem menor que o da população do país (80,0 idosos para cada 100 crianças).

As proporções de pardos (56,8%) e pretos (16,1%) na população das Favelas e Comunidades Urbanas era superior aos percentuais observados na população total (respectivamente 45,3% e 10,2%). Por outro lado, a proporção das pessoas brancas na população do país (43,5%) era bastante superior ao percentual observado na população das Favelas e Comunidades Urbanas (26,6%).

Entre os 958.251 estabelecimentos encontrados pelo Censo 2022 nas Favelas e Comunidades Urbanas, 7.896 eram de ensino, 2.792 eram de saúde e 50.934 eram estabelecimentos religiosos. Proporcionalmente, nas Favelas e Comunidades Urbanas havia 18,2 estabelecimentos religiosos para cada estabelecimento de saúde e 6,5 estabelecimentos religiosos para cada estabelecimento de ensino.

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