Apucaranenses se reúnem para assistir ao jogo do Brasil

Autor: Da Redação,
sábado, 23/06/2018
Foto: Delair Garcia/Tribuna do Norte

Por causa do horário, o trabalho foi o local em que muitas pessoas acompanharam ontem o segundo jogo do Brasil contra a Costa Rica na Copa de 2018, que terminou em 2 a 0. Em Apucarana, não foi diferente. Bares, pontos gastronômicos e outros locais que concentram o pessoal durante a Copa estavam vazios.

Em uma das lojas de tintas do comerciante José Alves Bonfim, de Apucarana, animação não faltou do começo ao fim do jogo do Brasil. A turma decorou o ambiente com bandeiras, objetos verde e amarelo, estourou pipoca e aproveitou para fazer uma pequena confraternização entre os colegas de trabalho. “Optamos por assistir aqui na loja por causa do horário e porque já aproveitamos para fazer uma confraternização. Assim, a Copa fica mais alegre”, comenta o comerciante.

Bonfim também comemorou com os funcionários a primeira vitória do Brasil e ficou satisfeito com o resultado do jogo contra Costa Rica. “Foi bastante emocionante e difícil o jogo, o Brasil mereceu ganhar. Estamos muito felizes com a vitória e também porque a Argentina perdeu anteontem da Croácia, além disso ganhei um bolão com o jogo de ontem”, brinca.

Em uma outra loja de Apucarana, os funcionários de um comércio de autopeças também estavam animados com o jogo e torceram juntos durante a partida toda. Com direito a pipoca, vuvuzela e bandeira do Brasil, os funcionários comemoraram os gols.

Em Ivaiporã, com o comércio fechado, o movimento na área central se concentrou em alguns bares e restaurantes que se preparam para receber os torcedores mesmo em plena manhã. Em um dos restaurantes da cidade, a maior parte dos torcedores era de cidades vizinhas que tinham compromisso na manhã de ontem em Ivaiporã. “Tinha exame marcado às 9 horas e não tinha como desmarcar. Mas deu para assistir o segundo tempo inteirinho e torcer pelos gols”, relata o agricultor Luiz José Firmino, que assistiu o jogo em uma pastelaria.

Nos postos de combustíveis, os frentistas se dividiam entre a bomba de combustível e a televisão. O frentista Leandro Correa Prado, que já está há 15 anos na profissão diz que normalmente nos horários da seleção o movimento cai bastante. “Ainda mais hoje (ontem) que o comércio só vai abrir ao meio dia, com isso o pessoal não vem para a cidade”.

Mesmo, aqueles que trabalham com atendimento em regime de plantão, tinham opção para acompanhar o jogo da Seleção Brasileira. É o caso da equipe de plantão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) que acompanhou o jogo em uma televisão na sala de estar da base descentralizada.

O médico plantonista do SAMU, Ivan Vitor Dal Rovere diz que apesar do jogo da Seleção, é um dia normal, como outro qualquer para a equipe de plantão. “Caso recebamos a ligação de alguma ocorrência a gente deixa tudo e vai atender. Somos torcedores, mas a prioridade é a vida humana”.