Relatório disponibilizado nesta segunda-feira (8) na internet pelo Corpo de Bombeiros aponta que um rapaz de 17 anos foi atacado por enxame de abelhas quando estava em imóvel na Rua José Toth, no Loteamento Jardim Por do Sol, no setor noroeste da cidade de Apucarana (norte do Paraná).
O Corpo de Bombeiros foi acionado, conteve o enxame e encaminhou o adolescente ao Pronto Atendimento Municipal (UPA) para ser medicado e assim evitar possível choque anafilático que poderia levar à mortes.Ataques de abelhas têm sido recorrentes no Paraná em 2016.
2000 FERROADAS
O mais recente ataque com vítima fatal vitimou um agricultor e ex vereador de Uraí (Norte Pioneiro do Estado). Ele recebeu cerca de 2000 ferroadas na tarde de 27 de julho, quando trabalhava em sua propriedade rural.
MOTIVO DO ATAQUE
Bombeiros relataram não ser possível precisar se as abelhas ficaram irritadas por conta do incêndio ambiental ou por uma possível colisão do trator conduzido pelo ex vereador com o local onde a colmeia estava.
MECANISMO DE DEFESA
As abelhas, aparentemente inofensivas, possuem o ferrão, mecanismo de defesa que utilizam quando se sentem ameaçadas. Nele está armazenado o veneno apitoxina, que apesar dos benefícios comprovados cientificamente, quando concentrado em grandes proporções, pode ser um perigo grave ou até letal. Em pessoas alérgicas, apenas uma picada é suficiente para desencadear um choque anafilático, com parada cardíaca e morte.
PERIGO
Muitas pessoas desconhecem o perigo, e acabam agindo erroneamente em ataques similares, batendo nas abelhas, na tentativa de espantá-las. Segundo o tenente Rossato, do Corpo de Bombeiros de Apucarana, a primeira atitude é isolar o local. “Não existe um protocolo a ser seguido. O que recomendamos é não tentar espanta-las, retirar crianças e animais do local, e procurar ajuda”.
ORIENTAÇÃO DE APICULTOR
Em determinados casos, onde não há pessoas picadas, o tenente orienta a procura de um apicultor. “A corporação auxilia em todas as situações, mas não pode exterminar as abelhas. Essa atitude é proibida pelo código de defesa ambiental. Os apicultores possuem recursos seguros para retira-las do local, o que é mais indicado quando não há vítimas” pontua.