Multas crescem mais que a frota

Autor: Da Redação,
terça-feira, 22/10/2013

Motoristas de Apucarana estão sendo mais punidos por infrações de trânsito. O número de multas expedidas dentro da cidade teve um aumento superior ao da frota, na comparação de janeiro a setembro de 2013 com o mesmo período do ano passado. Segundo as autoridades, o índice é puxado pela alta nas autuações por falta de pagamento anual de documentos essenciais. 


De acordo com o Departamento de Trânsito da prefeitura, o número de autuações realizadas tanto pela Polícia Militar (PM) quanto pela Guarda Municipal (GM) cresceu 13% no período, enquanto a frota local subiu 5% entre janeiro, no mais recente levantamento divulgado pela site do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), relativo a julho de 2013. Em todo ano de 2012, foram emitidas 5.208 multas. Ainda conforme as estatísticas mais atuais do órgão máximo do Sistema Nacional de Trânsito, o município possui 68.401 mil veículos.


Segundo o tenente Angelo Gabriel da Silva Júnior, do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar (PM) em Apucarana, não existe um trabalho orientado visando aumentar quantidade operações de trânsito neste ano. “Além da frota maior, ocorre um aumento de autuações por inadimplência de licenciamento anual e IPVA”, explica o aspirante a oficial. Dependendo da época do ano, segundo ele, costuma aumentar a circulação de veículos na cidade. “As vans escolares costumam gerar bastante multas por inadimplência”, exemplifica.


Já o comandante da GM, Ataíde Pantaleão, informa que as principais motivos de notificação da corporação são relacionados ao estacionamento. “São pessoas que estacionam de forma irregular em vagas para grupos com necessidades especiais, idosos e em local proibido”, pontua. 


Ele argumenta, contudo, que a Guarda vem priorizando ações de orientação, em detrimento das notificações. “Nos primeiros quatro meses, estávamos emitindo advertência para tentar conscientizar a pessoa a não mais cometer o erro. Agora, estamos fazendo mais orientações verbas. Notificações, apenas em último caso”, afirma. 


ARREPENDIMENTO
O auxiliar geral Carlos Eduardo de Almeida, de 33 anos, se arrepende de ter emprestado seu carro a um parente não habilitado no começo do ano. Como punição, teve que desembolsar mais de R$ 500. “Achamos eu não vai ‘dar nada’, mas não é assim. Com esse dinheiro poderia ter feito outras coisas, ‘né’?”, reconhece o morador da Vila Regina, enquanto passeava a pé pelo centro da cidade.