O Atletiba deste domingo (19), na Arena da Baixada, em Curitiba será lembrado pela morte de um torcedor adolescente do Coritiba por um sargento da Polícia Militar (PM) e por questão polêmica sobre o cancelamento do jogo. Sem acordo com a televisão para o estadual, os dois clubes optaram fazer por uma transmissão via internet, que acabou proibida pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) minutos antes da bola rolar. Sem acatar ao pedido da entidade, os dois clubes optaram pela não realização da partida.
Morte
O adolescente torcedor do Coritiba atingido por um disparo de arma de fogo no peito disparado por um policial na tarde deste domingo (19) em frente ao Estádio Major Antônio Couto Pereira, no bairro Alto da Glória, em Curitiba, morreu no centro cirúrgico no Hospital Cajuru. A Polícia Militar (PM) se manifestou, afirmando que o disparo foi acidental e o policial do 12º BPM foi afastado das ruas. Um inquérito policial será aberto na manhã de segunda-feira (20) sobre o caso.
Cancelamento do jogo
Descontentes com os valores ofertados pela emissora detentora dos direitos televisivos do Campeonato Paranaense, Atlético e Coritiba recusaram o acordo e ficaram sem televisão nos seus jogos na competição. Para o clássico Atletiba deste domingo (19), válido pela quinta rodada do estadual, os dois clubes optaram por transmitir a partida pela internet, organizada pelas duas instituições. Mas, poucos minutos antes da bola rolar, a Federação Paranaense de Futebol impediu o início da partida enquanto a transmissão não terminasse.
Os dois clubes não acataram ao pedido da entidade e recusaram encerrar a transmissão via internet, ocasionando a decisão da FPF. Após 40 minutos de confusão na entrada do gramado, os dois times voltaram para o vestiário e a partida foi cancelada.
O desfecho do Atletiba agora irá para os tribunais e o presidente do TJD-PR, Leandro Souza Rosa, explicou que ainda vai esperar o relato da súmula do árbitro Paulo Roberto Alves Júnior para saber tudo que impediu o começo do clássico. “Os casos serão relatados na súmula e os motivos pelos quais o jogo não aconteceu. Existem motivos que vem à tona neste momento”, declarou.
“A súmula vai contar tudo e tenho encontrado informações desencontradas de repórteres não credenciados. Alguns não tinham credenciados e outros com credenciais apenas do clube, mas ainda não sabe o que exatamente aconteceu. Esse relatório vai para o tribunal e vai encaminhar para um procurador que vai denunciar, pedir mais informações e nada impede que os próprios clubes tomem as providências também”, complementou o presidente do TJD-PR.
Rosa ainda ressaltou que não é momento para falar de W.O. e destacou que o maior prejudicado pelo cancelamento do clássico foram os torcedores de Atlético e Coritiba.
As informações são do portal Banda B
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