A evolução é contínua e ininterrupta, mesmo que imperceptivelmente. Com os seres humanos também é assim: nós ainda estamos evoluindo. Mas onde a evolução nos levará daqui 1.000 anos? Provavelmente seremos mais altos. No mundo todo, os seres humanos já viram um crescimento da altura nos últimos 100 anos. O homem brasileiro tem, atualmente, 1,73m, e a mulher, 1,60m, em média. Ambos registraram o mesmo crescimento desde 1914, 8,6 cm.
Outro desenvolvimento que podemos prever não é exatamente natural. No futuro, poderemos ser combinados com máquinas que podem melhorar a nossa audição, visão, saúde e muito mais. Hoje, já há aparelhos auditivos que permitem gravar sons, gerar ruído branco e até mesmo possuem um telefone embutido.
Outro exemplo é dado por uma equipe da Universidade de Oregon, nos EUA, que está desenvolvendo olhos biônicos que ajudam os cegos a enxergar. Esta tecnologia poderia se tornar uma ferramenta para ver o que atualmente consideramos invisível, como diferentes energias de luz, como infravermelho e raios-x.
Haverá eventualmente um dia onde as próteses já não serão apenas para pessoas com deficiência. No entanto, não é apenas a nossa aparência exterior que vai mudar– os nossos genes também evoluirão em níveis microscópicos para ajudar a nossa sobrevivência.
Por exemplo, um estudo liderado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, descobriu um grupo de crianças infectadas pelo HIV na África do Sul vivendo vidas saudáveis. Tais crianças têm uma defesa interna contra o HIV que impede o vírus de avançar para a AIDS. E com ferramentas de edição de genes, podemos eventualmente controlar nossos genes e DNA até o ponto em que nos tornaremos imunes a doenças e até mesmo reverter os efeitos do envelhecimento.
Outra maneira de redirecionar a evolução humana para um caminho diferenciado seria enviar alguns de nós para Marte. Marte recebe 66% menos luz solar do que a Terra, o que poderia significar que seres humanos em Marte iriam desenvolver pupilas maiores para absorver mais luz e poderem enxergar. E uma vez que a atração gravitacional de Marte é de apenas 38% da Terra, as pessoas nascidas em Marte poderiam ser mais altas que qualquer outra pessoa na Terra.
No espaço, o fluido que separa nossas vértebras se expande, o que levou o engenheiro aeroespacial americano Robert Zubrin a sugerir que a baixa gravidade de Marte poderia permitir que a coluna humana se alongasse o suficiente para adicionar mais alguns centímetros a nossa altura.
No entanto, nem mesmo uma mudança para Marte poderia provocar a maior mudança na evolução humana que poderemos ver nos próximos 1000 anos: a imortalidade. O caminho para a imortalidade provavelmente exigirá que os seres humanos transfiram sua consciência para uma máquina.
Superar a extinção
Atualmente, cientistas da Itália e da China estão realizando transplantes de cabeça em animais para determinar se é possível transferir a consciência de um corpo para outro. Eles afirmam que seu próximo grande passo é o transplante de cabeças humanas. Uma coisa é certa: a espécie humana está sempre mudando – enquanto mais rápido mudarmos e nos separarmos da Terra, mais chance teremos de superar a extinção.
As informações são do portal sciencealert.com
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