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Surto de Covid em asilo é investigado pela 16ª RS

Um surto de Covid-19 no Lar São Vicente de Paulo de Marilândia do Sul chamou a atenção das autoridades sanitárias e está sendo alvo de investigação por parte da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana. O caso foi registrado no último dia 19, quando a secr

Da Redação

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Surto de Covid em asilo é investigado pela 16ª RS
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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.03.2021, 09:25:43 Editado em 23.03.2021, 09:25:58
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Um surto de Covid-19 no Lar São Vicente de Paulo de Marilândia do Sul chamou a atenção das autoridades sanitárias e está sendo alvo de investigação por parte da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana. O caso foi registrado no último dia 19, quando a secretaria municipal de Saúde do município informou que 37, dos 42 idosos que vivem no asilo para idosos da cidade, foram infectados pela Covid-19, mesmo após terem recebido a primeira e segunda dose da vacina CoronaVac.

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O chefe da 16ª RS Altimar Carletto, explica que a investigação tenta identificar o que pode ter acontecido para explicar o surto. “O que podemos relatar é que foram vacinados, com a primeira e a segunda dose da vacina CononaVac, 33 internos com mais de 60 anos e 15 funcionários do asilo. Destes, 29 internos e 7 funcionários foram testados e apresentaram resultados positivos para o coronavírus. Dos internos menores de 60 anos, que não receberam a vacina, pois não estavam no grupo prioritário, 7 apresentaram resultados positivos para o vírus”, explicou.

Carletto afirma que a segunda e última dose foi aplicada no dia 15 de fevereiro e o que se sabe, é que existe um tempo para que a vacina tenha o efeito desejado, chamado de conversão sorológica. “Essa conversão acontece, normalmente de 20 a 30 dias após a aplicação da segunda dose. Em casos de idosos com muitas comorbidades, esse prazo pode demorar mais. Neste caso específico de pessoas idosas, que convivem muito próximas, quando há um infectado, a troca de vírus acontece mais rapidamente. O convívio, a idade e comorbidades torna esse público mais vulnerável”, afirmou.

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Carletto lembra ainda que as vacinas não dão garantia de 100% de proteção. “A primeira dose da CoronaVac garante 50% de imunidade e a segunda, após a conversão sorológica, garante de 78% a 80%. Então, temos uma margem de 20% para ocorrência de infecções”, explicou.

Sobre as mortes registradas, o chefe da 16ª RS explica que as causas são investigadas. “Neste caso ocorreram 3 óbitos, em 2 deles já temos exames positivos para Covid, mas ainda investigamos se o vírus foi realmente a causa das mortes, ou se o óbito foi causado por outra razão enquanto a pessoa estava infectada. No outro caso ainda não temos confirmação por exame”, detalhou.

A secretaria de Saúde do município informou que o local passa por desinfecção durante esta semana

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