Mais de 2,9 mil postos de trabalho com carteira assinada foram criados entre janeiro a agosto deste ano na região, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo positivo foi puxado, mais uma vez, pelo setor de serviços responsável por gerar mais da metade das vagas: 1.539. O comércio é o segundo ramo de atividade que mais criou oportunidades de emprego com 464 seguido pela indústria (427), construção civil (216) e agropecuária (294). Ao todo, a região tem mais de 102,5 mil trabalhadores registrados. Embora as oportunidades não estejam funcionando da mesma maneira para todos. Todos os setores estavam à procura de profissionais responsáveis e elegíveis para o trabalho. E para isso, dizem as pesquisas, aqueles que conseguiram se apresentar com um currículo ligeiramente melhor são mais perceptíveis do que outros.
Mais uma vez Apucarana lidera a geração de empregos na região com 802 postos de trabalho entre janeiro a agosto deste ano, a maior parte na indústria (345), seguido pelo setor de serviços (330). A construção (60), comércio (39) e agropecuária (28) também criaram vagas.
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Jandaia do Sul ocupa a segunda posição no ranking regional de geração de empregos com 394 postos de trabalho gerados neste ano puxados sobretudo pela indústria que criou 256 vagas. Outras atividades que também colaboraram com o resultado positivo foram o setor de serviços (84) e comércio (68).
As 387 vagas geradas no período em Arapongas colocam o município na terceira posição em geração de emprego na região. O setor com melhor desempenho neste quesito foi o de serviços (361), seguido pela construção (237) e pelo comércio (116). A indústria, por sua vez, extinguiu 300 postos de trabalho no período e a agropecuária perdeu 27.
Para o economista Rogério Ribeiro, professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de Apucarana, os dados deixam claro a retomada, principalmente pelo desempenho dos setores de serviços e comércio, que foram muito afetados pela pandemia.
A expectativa é de continuidade dos ciclos de contratação em todo o país por conta do desempenho da economia. O crescimento do PIB deve ficar acima dos 2,5%, o que implica e mais contratações nos setores e regiões mais dinâmicas”
- Rogério Ribeiro, economista,
AGOSTO
Em agosto a região criou 355 postos de trabalho a maior parte no comércio (222) e setor de serviços (124). No ano passado a região criou 871 vagas, o que corresponde a uma queda de quase 60% na geração de emprego na região. Em comparação com julho deste ano, a geração de empregos deu uma desacelerada uma vez que 454 vagas foram oportunizadas.
Apucarana também foi o município que mais criou vagas de trabalho em agosto, com 117 postos. A maior parte no comércio (63), indústria (53) e serviços (27). A construção civil que registrou falta de mão de obra, perdeu 28 vagas.
Ivaiporã é o município com o segundo melhor saldo da região no mês de agosto. Com 273 admissões e 170 desligamentos fechou com saldo de 103 postos de trabalho criados em agosto, sendo 56 no setor de serviços e 47 no comércio.
Arapongas, o segundo maior município da região encerrou agosto com 26 vagas criadas. O comércio foi o setor que mais criou empregos (81), seguido pela construção 23. A indústria, por sua vez, perdeu 65 vagas e o setor de serviços perdeu 24.
APUCARANA LIDERA GERAÇÃO DE EMPREGO NA REGIÃO
Apucarana liderou a geração de empregos em toda a região, com mais de 800 vagas criadas entre janeiro e agosto deste ano. “Apucarana se destaca pela vitalidade e diversificação da sua economia que, neste ano, foi responsável por 30% das vagas de emprego criadas com carteira assinada na região centro-norte do Paraná”, enaltece o prefeito Junior da Femac.
Segundo ele, esse é um trabalho feito por muitas mãos. “Em primeiro lugar cumprimentamos os empresários e empreendedores, que acreditam e investem em Apucarana. Também destacamos os trabalhadores que buscam estas vagas nas nossas indústrias, lideradas principalmente pelo nosso polo de confecções”, avalia Junior da Femac.
O prefeito lembra ainda o papel da Prefeitura de Apucarana neste processo de geração de emprego e renda. “Estamos investindo pesado na compra de diversas opções de cursos técnicos, visando capacitar e aumentar a empregabilidade dos trabalhadores”, assinala ele, acrescentando que nos últimos meses foram ofertadas gratuitamente 1.820 vagas em cursos profissionalizantes.
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