A tenente Ana Paula Zanlorenzi, do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana, informou na manhã deste sábado (17) que uma equipe do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST) está se descolando de Curitiba a Cambira (PR), para ajudar nas buscas pelo bebê de dois anos que está desaparecido desde o final da tarde desta sexta-feira (16). O menino foi visto pela última vez entre às 17h e 18h, brincando no quintal de casa, em uma propriedade rural localizada nas proximidades de uma granja.
"Além de todo o efetivo que já está aqui no local, temos também mais dois militares e dois cães de faro que estão vindo da capital do Paraná para trabalharem nessas buscas que estão acontecendo desde ontem [sexta]", informa a tenente. Ainda conforme Ana Paula, a equipe especializada está vindo em uma aeronave que deve pousar no aeroporto de Apucarana (PR). Na sequência, o restante do trajeto deverá ser feito via terrestre.
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Agentes do Corpo de Bombeiros, 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), voluntários da Defesa Civil de Arapongas e equipes do Comando Regional da Polícia Militar (CRPM) de Londrina atuam na ocorrência. Por volta das 11 horas deste sábado, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) também chegou no local. As autoridades trabalham intensamente com três drones de câmera termal, cães de faro e helicópteros para tentar localizar o menino.
"Nós continuamos os trabalhos com drones sobrevoando o local. Continuamos também com os cães, que fazem a busca por essa criança com vestígios que foram entregues pela família, como roupas e pertences, para que os cachorros trabalhem com o faro", explicou a tenente. "É um trabalho integrado, cauteloso e minucioso para que a gente possa continuar as buscas desse menino e encontrá-lo", acrescenta.
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Para que as buscas não sejam prejudicadas, especialmente o trabalho dos cães de faro, as autoridades bloquearam a área e proibiram a entrada de civis e até mesmo da imprensa. "Sabemos que muitas pessoas querem informações e também desejam ajudar de alguma forma, mas realmente nesse momento, nós estamos com uma equipe bastante grande atuando de forma coordenada e conjunta no local. Então, nesse primeiro momento, trazer pessoas de fora aqui, essa presença de fora, pode não ajudar tanto por conta dos recursos empregados", explica a tenente. Ana Paula agradece a disposição da população, mas frisa que os cães e equipes precisam de uma "área preservada" para ampliarem as chances de localizar o bebê.
Confira abaixo o áudio da tenente Ana Paula Zanlorenzi sobre a ajuda da população:
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