A geada foi realmente forte durante a madrugada desta quarta-feira (30). Um produtor de Marilândia do Sul, logo pela manhã, encontrou a lavoura de beterraba congelada. Veja:
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A Chácara Pereira fica na região da Placa da Areia, zona rural do município, Marcos Antônio Pereira, de 36 anos, trabalha com a família, irmão, cunhado e pai. Ele contou que há sete anos não vê uma geada tão forte. "Faz tempo que não vejo uma geada como essa. Faz uns sete anos. Agora tem que esperar o sol derreter o gelo para ver se vai queimar muito e assim saberemos nosso prejuízo, mas avalio que foi em torno dos R$6 a R$ 7 mil. Minha lavoura de beterraba não é tão grande, tem um hectare mais ou menos, mas para nós, produtores pequenos, o prejuízo é grande, por que é caro para produzir", explicou o trabalhador.
Além da beterraba, a família também planta cenoura e repolho. "A beterraba ia mais 30 dias para colher, já o repolho e cenoura não foram tão afetados", disse o produtor.
Apensar de ainda estar no início do inverno, Marcos acredita que não vai acontecer outra geada tão forte "Acho que igual a essa não tem perigo não, pode até gear, mas será mais fraco".
Por volta das 4 horas os termômetros registravam zero grau na região, conforme informações de Departamento de Economia Rural (Deral), da regional da Seab de Ivaiporã.
Segundo o engenheiro agrônomo Sergio Carlos Empinotti, chefe do Deral, com esse frio extremo, a geada atingiu toda a região cafeeira, principalmente nos municípios de Jardim Alegre, Ivaiporã, Grandes Rios, Lidianópolis e Lunardelli. “Com certeza, haverá prejuízos para a próxima safra. Na nossa região o café já se encontra maduro e estão sendo colhidos, então para essa safra não haverá problemas”.
Já o milho segunda safra terá perda na produção de 10 a 15%. “Principalmente da área plantada mais tarde que se encontrava em fase e frutificação”, disse Empinotti que relatou ainda que o plantio de trigo na regional se encontra em fase de desenvolvimento vegetativo, e a princípio, não se encontra em fase risco
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