Após decisão antológica, a Câmara de Vereadores de Maringá confirmou que deverá passar a contar com segurança armada. É o que prevê o pregão presencial que será realizado no dia 15 de junho, com preço máximo anual de R$ 149.234,20. Apenas um posto terá vigilância armada 44 horas semanais, de segunda a sexta-feira. Dos 17 postos previstos, 11 terão homens armados, com horários alternados.
As sessões ordinárias e extraordinárias contarão com segurança armada feita por dois homens. Já as sessões itinerantes, que costumam ser realizadas mensalmente nos bairros de Maringá, contarão com escoltas armadas de até quatro homens e dois desarmados. O contrato é para um ano e o custo mensal não deve ultrapassar R$ 12,4 mil.
As confusões nas galerias, ocorridas já no final do ano passado, geraram preocupações quanto à falta de segurança na Câmara. Na sessão que abriu a Comissão Processante (CP) para apurar denúncia de quebra de decoro do vereador Homero Marchese (Pros), ocorreram agressões físicas e até suspeita de furto de um smartphone.
Gota d´água
A gota d’água, que levou o presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PP), a tomar a iniciativa os tumultos na sessão do dia 22 de fevereiro deste ano. Naquela sessão, foi votado e arquivado o pedido de abertura de uma CP para apurar denúncias de quebra de decoro do vereador Carlos Mariucci (PT), relator da CP de Marchese.
Outras razões pesaram para que Hossokawa decidisse pela contratação de seguranças a realização das sessões itinerantes. Também em fevereiro deste ano, a sessão que seria ocorreria na noite do dia 27, no Jardim Silvestre, foi cancelada por falta de segurança. Às vésperas da sessão, ocorreu uma execução no bairro, que também feriu dois adolescentes.
Com informações do portal Maringá Post
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