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"O discurso de ódio contra a mulher é muito cruel", diz Cármen Lúcia

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta terça-feira, 23, considerar o discurso de ódio contra a mulher "muito cruel". Ela fez uma comparação entre os ataques sofridos por homens e mulheres para dar dimensão da situaç

Heitor Mazzoco (via Agência Estado)

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Escrito por Heitor Mazzoco (via Agência Estado)
Publicado em 23.07.2024, 20:01:00 Editado em 23.07.2024, 20:08:24
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, afirmou nesta terça-feira, 23, considerar o discurso de ódio contra a mulher "muito cruel". Ela fez uma comparação entre os ataques sofridos por homens e mulheres para dar dimensão da situação.

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"Contra o homem, 'é ladrão, é preguiçoso, é vagabundo'. Contra nós, o discurso é sexista, misógino e machista. E esse discurso não afeta só a mulher, mas toda a sua família. Aí muitas vezes a família, os filhos, acabam pedindo para que a mulher não continue na carreira política", disse a ministra, que esteve no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) nesta terça-feira, 23.

A ministra também afirmou ser necessário lembrar os eleitores brasileiros - diante da proximidade do pleito municipal em outubro próximo - de que o voto é sigiloso e que ninguém deve ser submetido a algum tipo de pressão. "Ninguém pode entrar com o celular na cabine de votação e ninguém pode saber em quem você votou. Isso precisa ficar claro para o eleitor", disse.

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Presidente da Corte Eleitoral paulista, desembargador Silmar Fernandes, e o vice-presidente, desembargador José Antonio Encinas Manfré, entregaram para a ministra um levantamento que mostra que 63% do corpo funcional do tribunal paulista é formado por mulheres.

O percentual é maior do que a média nacional de servidoras no Poder Judiciário (56,2%), segundo pesquisa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com 68 Tribunais, considerando dados de 2009 a 2018. Dos 4.071 servidores que atuam no TRE-SP, incluindo os servidores próprios e os requisitados de outros órgãos, 2.501 são mulheres. A grande maioria das servidoras (77%) trabalha nos cartórios eleitorais.

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