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Nova lei pode acabar com escala 6×1; quais profissões se beneficiam?

Tal projeto, nomeado como “Vida Além do Trabalho”, se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Qual é a sua opinião sobre isso?

Da Redação

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A novidade que está gerando discussões em todo o Brasil pode mudar o futuro da jornada de trabalho
Icone Camera Foto por Davi Pinheiro. / Divulgação
A novidade que está gerando discussões em todo o Brasil pode mudar o futuro da jornada de trabalho
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.11.2024, 15:35:08 Editado em 11.11.2024, 14:55:11
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Um novo projeto de lei que trata sobre o fim da escala 6X1 no Brasil se tornou um dos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) neste sábado (9). A novidade que está gerando discussões em todo o Brasil pode mudar o futuro da jornada de trabalho para muitos profissionais.

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Lideranças discutem atualmente a proposta, que ganhou força após o vereador Rick Azevedo, do PSOL/RJ, liderar o movimento chamado "Vida Além do Trabalho". Entenda abaixo detalhes deste projeto.

Fim da escala 6×1: como fica?

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Hoje, a escala 6×1 é uma prática bastante comum em diversos setores no país. Nessa jornada, o trabalhador tem seis dias seguidos de trabalho, seguidos por um único dia de descanso.

Para muitas atividades, como as indústrias, os serviços essenciais e a manutenção e limpeza, essa escala funciona como uma forma de garantir operações contínuas sem parar o fluxo de trabalho.

Mas as mudanças que estão sendo debatidas no Congresso podem fazer com que esse modelo de jornada de trabalho deixe de existir.

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A escala 6×1 pode ser considerada dura para quem vive na rotina de serviços ininterruptos.

O tempo de trabalho geralmente é de cerca de 7 horas e 30 minutos, o que, embora pareça razoável, deixa muitos profissionais com pouco espaço para descanso.

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Para alguns, esse sistema lembra o passado, quando jornadas longas e sem direitos eram a regra.

De acordo com o vereador Rick Azevedo, a escala é uma prática ultrapassada e comparou a jornada de trabalho com uma “forma de escravidão moderna”, alegando que um único dia de descanso por semana é insuficiente para garantir a qualidade de vida dos trabalhadores.

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O movimento ganhou força com a participação de outros políticos, como a deputada Erika Hilton (PSOL/SP), que propôs uma audiência pública para discutir o fim da escala 6×1.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Trabalho da Câmara em abril de 2024, mas a luta continua.

Em novembro de 2024, as discussões estão mais intensas, e um projeto de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) já está sendo discutido para formalizar essa mudança na Constituição, exigindo um número significativo de assinaturas no Congresso.

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Veja:

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Setores mais afetados com o fim da escala 6×1

A escala 6×1 é mais comum em indústrias, mercados, restaurantes, hotéis, farmácias, manutenção e limpeza.

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Profissionais dessas áreas são os mais diretamente impactados pela mudança, já que os horários de trabalho precisam ser ajustados para não comprometer a operação dos serviços essenciais.

Mas será que todos os setores sentirão o impacto de uma mudança radical?

A indústria e o setor de serviços essenciais são os mais dependentes dessa jornada de trabalho.

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Por exemplo, empresas de limpeza ou manutenção, que operam 24 horas por dia, sete dias por semana, dependem da escalabilidade dessa jornada para garantir o funcionamento contínuo.

Com a eliminação da escala 6×1, essas empresas precisarão revisar sua estrutura de trabalho e encontrar alternativas que não sobrecarreguem os seus colaboradores.

Profissões mais beneficiadas

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Com a possível mudança da lei, trabalhadores do setor de serviços, como farmácias, restaurantes e supermercados, podem ser os primeiros a perceber os benefícios dessa alteração.

Com mais tempo livre para se dedicar à vida pessoal, a qualidade de vida desses profissionais tende a melhorar, permitindo que eles se recuperem mais adequadamente da carga de trabalho intensa que enfrentam.

Além disso, o setor público também poderá ser impactado positivamente, já que diversos trabalhadores vinculados a órgãos governamentais e serviços essenciais que operam em regime de plantão poderão se beneficiar de jornadas mais justas e equilibradas.

Desafios para o futuro da jornada de trabalho no Brasil

Segundo especialistas, será um desafio para empresas de serviços essenciais ajustarem suas rotinas de trabalho para atender à demanda da sociedade por jornadas mais flexíveis e dignas.

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A PEC que propõe a alteração da escala 6×1 ainda precisa de um apoio massivo no Congresso, com a coleta de 171 assinaturas na Câmara dos Deputados para seguir adiante.

A expectativa é que, se a mudança for aprovada, as profissões afetadas possam passar por uma reestruturação que ofereça mais qualidade de vida aos trabalhadores, sem prejudicar a continuidade das operações em serviços essenciais.

Fonte: Click Petróleo e Gás.

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