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Aleta do paratriathlon busca vaga para Tóquio

No dia 15 de maio acontecerá a aguardada World Triathlon Para Series Yokohama, primeira competição mundial de paratriathlon em 2021 e organizada pela União Internacional de Triathlon (ITU, sigla em inglês). Devido à pandemia da Covid-19, o calendário da m

Da Redação

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Aleta do paratriathlon busca vaga para Tóquio
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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.05.2021, 10:41:07 Editado em 09.05.2021, 10:41:08
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No dia 15 de maio acontecerá a aguardada World Triathlon Para Series Yokohama, primeira competição mundial de paratriathlon em 2021 e organizada pela União Internacional de Triathlon (ITU, sigla em inglês). Devido à pandemia da Covid-19, o calendário da modalidade foi suspenso em 2020 e, até o momento, ninguém do triathlon foi confirmado oficialmente na Paralimpíada de Tóquio. Sabe-se, apenas, que os oito melhores do ranking serão convocados. É neste cenário ainda incerto que Ronan Cordeiro, atleta do Paraná, planeja conquistar uma vaga.

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Após oito meses de treinos intensos e com viagem marcada para este domingo (09), ele chegará a Yokohama, no Japão, para a etapa da World Series com a certeza de que estará preparado para enfrentar os desafios da competição.

“Hoje eu tenho a possibilidade de lutar por uma medalha olímpica graças ao Proesporte”, afirma, referindo-se ao Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte, pelo qual foi contemplado em 2019, na categoria de excelência esportiva e alto rendimento, com o valor de R$ 200 mil. Com o incentivo, viabilizado por meio do patrocínio da Copel, ele comprou o melhor equipamento disponível para seus treinos e provas de ciclismo. “Sinceramente, não conheço outro projeto no Brasil que ajude diretamente o atleta do jeito que o Proesporte me ajudou”, destaca Ronan.

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Sendo o primeiro da modalidade contemplado com projeto individual (pessoa física) pelo programa, que atende anualmente inúmeros projetos institucionais voltados ao paradesporto, Ronan serviu de exemplo para outros colegas. “Sempre digo que é muito importante ir atrás de políticas públicas. É assumir a responsabilidade e correr atrás, para mim isso é o principal”, conta o atleta que, às vésperas de embarcar para o outro lado do mundo, sente a responsabilidade pesar. Reconhece que não está sozinho e que o trabalho é conjunto, envolvendo sua equipe, amigos e família. “São eles que me mantêm focado e isso não tem preço. Mas estou tranquilo, sei que me preparei. Agora é só executar”.

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A convocação para Tóquio se dará por meio da somatória dos três melhores resultados de cada participante no ciclo paralímpico. Boas colocações nas etapas da World Series de maio (Yokohama) e de junho (em Leeds, na Inglaterra, no dia 5) serão as suas garantias de convocação. Vale lembrar que Ronan já possui uma medalha de bronze na Funchal ITU World Cup, de 2019, realizada na Ilha da Madeira.

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Junto com o paranaense, outros 11 atletas da classe PTS5 (para quem têm deficiência considerada leve de membros superiores) estão confirmados em Yokohama. Entre eles, Martin Schulz, atual campeão paralímpico. Ronan acredita que o alemão é seu principal adversário, mas espera obter uma vantagem na prova de natação, sua modalidade de origem e ponto forte. Pensando no objetivo de medalha paralímpica, a estratégia traçada com seu técnico, Leonardo Sumida, foi investir diretamente no ciclismo, seu ponto fraco na competição.

PROESPORTE - Regulamentado em 2017, o Proesporte já está na sua terceira edição. O programa permite que o contribuinte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destine parte do valor a recolher para projetos esportivos credenciados pela Superintendência Geral do Esporte. Para se inscrever, seja pessoa física ou jurídica, é necessário estar em conformidade com os editais de chamamento. Um novo edital será publicado em 2021.

Além da Copel, cujo incentivo é possibilitado pelo Proesporte, e da Lei de Incentivo de Curitiba, Ronan também recebe apoio das empresas Ebanx, Evoe, Linnus Instute e Academia Mobidick.

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