O apucaranense Flávio Campana, de 42 anos, suspeito de estuprar e assassinar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, em uma cachoeira em Mandaguari em janeiro de 2020, participa junto com as testemunhas de acusação da instrução penal, nesta quinta-feira (17) para decidir se o julgamento será júri popular. As testemunhas continuam a ser ouvidas na sexta-feira (18) em Mandaguari.
Depois de ouvir as testemunhas, a Justiça irá interrogar o réu, Flávio Campana. Só depois ao final desta fase de instrução penal, é que a Justiça irá decidir se ele irá ou não para a júri popular. Caso o apucaranense seja condenado ele pode pegar mais de 30 anos de prisão.
O crime
Mágó foi encontrada morta, no dia 26 de janeiro, em uma área de mata a cerca de 10 metros de uma trilha nas proximidades da cachoeira que fica na chácara. Ela estava com a própria calcinha enrolada no pescoço e apresentava sinais de violência sexual.
O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que a jovem foi abusada sexualmente e morta por por asfixia – causada por estrangulamento com a peça íntima, que foi usada como uma espécie de torniquete. Ela também estava com vários ferimentos pelo corpo, o que aponta que lutou contra o agressor.
Flávio Campana
Flávio Campana foi preso 33 dias após o crime, no dia 28 de fevereiro, em Apucarana, depois que exames comprovaram que o material genético encontrado com Magó coincide com seu DNA.
Ele foi tratado como um dos principais suspeitos desde o início das investigações, quando apareceu junto com Clementino em fotografias fornecidas por socorristas que estavam na cachoeira no dia crime.
Deixe seu comentário sobre: "Acusado de matar bailarina Magó participa de audiência"