RIO DE JANEIRO, RJ - Em fuga da imprensa que o perseguia nesta segunda-feira (2) para comentar denúncia de suborno na escolha do Qatar como sede da Copa de 2022, o secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke se refugiou num quiosque de sorvete no Riocentro.
O suíço sacou um bolo de notas de R$ 100 e, com uma delas, pagou um sundae de morango, uma casquinha de baunilha para o diretor da Fifa TV, Niclas Ericson, e uma água para o diretor do COL (Comitê Organizador Local), Ricardo Trade.
"Cobra dele que está com dinheiro", disse Trade à atendente. O troco para a conta de R$ 13 demorou alguns minutos.
Valcke inaugurou no local o IBC (International Broadcasting Center), complexo de estúdios e centrais de geração de imagens dos jogos do torneio.
"Para quem tinha dúvidas, a Copa do Mundo já está acontecendo", disse Valcke.
Às vésperas da Copa, o prefeito Eduardo Paes, aparentou estar mais preocupado com a Olimpíada. Por três vezes, chamou Valcke de Felli, sobrenome do diretor do COI, Gilbert Felli, que acompanha as obras para os Jogos no Rio.
Em seu discurso, Paes pediu à imprensa estrangeira que não compare o Brasil com países do primeiro mundo.
"O Brasil deve ser comparado com ele mesmo. Observem as transformações por que o Rio e o Brasil passam", diz Paes.
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