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Governo federal vai usar militares e policiais em estádios na Rio-2016

LUCAS VETTORAZZO RIO DE JANEIRO, RJ - O secretário executivo do Ministério dos Esportes, Ricardo Leyser, disse nesta segunda-feira (23) que o governo federal utilizará agentes públicos na segurança interna dos estádios da Olimpíada de 2016. Inicialment

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2015, 19:07:38 Editado em 27.04.2020, 20:02:37
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LUCAS VETTORAZZO
RIO DE JANEIRO, RJ - O secretário executivo do Ministério dos Esportes, Ricardo Leyser, disse nesta segunda-feira (23) que o governo federal utilizará agentes públicos na segurança interna dos estádios da Olimpíada de 2016.
Inicialmente, a ideia do governo era repetir o modelo da Copa do Mundo, em que as forças públicas fizeram a segurança do lado de fora dos estádios e agentes privados -os chamados stweards- do lado de dentro.
A ideia de utilizar homens das Forças Armadas e das policias na segurança, segundo o secretário, foi decidida na semana passada e tem como objetivo baratear os custo da operação.
A ideia é que sejam utilizados agentes da ativa e também da reserva e que eles sejam pagos com bonificações e horas extras quando necessário.
O governo federal estuda agora o modelo como isso será feito. Existe um consenso, segundo o secretário, que homens fardados e armados dentro dos estádios trazem uma impressão ruim ao público. O modelo em estudo, disse, seria semelhante à utilizada nos Jogos Pan Americanos de 2007, quando homens da Força Nacional atuaram sem farda, apenas com um uniforme civil do evento, e com poucas armas.
"A visão da Rio 2016 era uma visão privada, mas o governo vai avaliar o que é possível ser feito com as forças de segurança, com as Forças Armadas, enfim, com a máquina pública operando", disse Leyser a jornalistas após o primeiro de reuniões entre as autoridades brasileiras e o COI (Comitê Olímpico Internacional), no Rio.
Serão três dias de encontros e visitas a obras de instalações para os jogos de 2016.
"O entendimento é que há a possibilidade de baratear significativamente a operação. Tanto militares da ativa como policiais aposentados, da reserva [poderiam atuar], ou fazer um pagamento por horas extras. Esses desenhos que vão para a mesa e serão decididos".
Além da questão financeira, explicou Leyser, o governo fez a opção pela segurança pública por uma preocupação com o ocorrido na Olimpíada de Londres, em 2012. Na ocasião, por um problema com a empresa contratada para fazer a segurança dentro dos estádios, as Forças Armadas britânicas tiveram que fazer o serviço com homens fardados.
"A ideia é aproveitar ao máximo essas forças públicas, que já têm seu salário custeado, para que a gente possa reduzir não só os custos, mas também o risco de uma operação privada, já que temos a experiência de Londres", afirmou.
As duas principais atribuições do governo serão a segurança e a compra de equipamentos para as confederações esportivas.
Na parte da segurança ainda não há um cálculo dos custos. O que se sabe é que além dos homens também terão de ser comprados, por exemplo, de raio-x.
Já na parte de compra de equipamentos esportivos, o governo prevê gastar R$ 100 milhões nos materiais que serão usados pelos atletas brasileiros que vão de bolas até barcos.
Segundo Leyser, a ideia é comprar equipamentos por meio de licitação feita pelas confederações esportivas.

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