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Zina negocia retorno ao Pânico na TV

Três grandes angústias atormentam, no momento, o coração e a mente do paulistano Marcos Silva Heredia, 29 anos, o humorista Zina, sucesso no ano passado com os bordões “Ronaldooo” e “Ronaldo, brilha muito no Corinthians” no programa Pânico na TV, da Re

Da Redação

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 Marcos Silva Heredia
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Marcos Silva Heredia
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2010, 09:26:00 Editado em 27.04.2020, 20:55:58
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Três grandes angústias atormentam, no momento, o coração e a mente do paulistano Marcos Silva Heredia, 29 anos, o humorista Zina, sucesso no ano passado com os bordões “Ronaldooo” e “Ronaldo, brilha muito no Corinthians” no programa Pânico na TV, da Rede TV!.

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1) Acertar definitivamente os ponteiros com a Justiça em processos por uso de cocaína e porte ilegal de arma. Ele foi preso duas vezes, a primeira em 28 de novembro de 2009 e a segunda em 16 de janeiro de 2010.

2) Negociar sua volta ao programa Pânico na TV!, de onde se afastou para cuidar de sua situação na Justiça com maior tranquilidade. De acordo com sua família, Zina permanece recebendo o salário pago pela emissora nos tempos da ativa: R$ 2 mil brutos, R$ 1,6 mil líquidos. “As negociações estão em bom andamento, graças a Deus. Será resolvido em pouco tempo”, acredita uma das irmãs mais velhas, Cleonice Pereira da Silva, que cuida da vida profissional do humorista.

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3) Reencontrar um dos seus irmãos mais velhos, Lamartine Pereira da Silva, de 41 anos, o Tonho, desaparecido misteriosamente há mais de um ano, desde 14 de outubro de 2009.

Mas Zina, no seu universo particular, dá a impressão de estar preocupado apenas com o terceiro problema. Só fala do irmão. Os comentários da família diante do primeiro aniversário de sumiço de Tonho só aumentam a saudade e as perguntas do humorista sobre o assunto.

Nesta semana, a reportagem do R7 passou uma tarde com Zina e três de seus seis irmãos na comunidade onde a família mora, no Jardim Panamericano, região noroeste de São Paulo.

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No dia 28 de novembro de 2009, o humorista foi preso perto de casa com cinco decigramas de cocaína.

Nesta semana, a reportagem do R7 passou uma tarde com Zina e três de seus seis irmãos na comunidade onde a família mora, no Jardim Panamericano, região noroeste de São Paulo.

No dia 28 de novembro de 2009, o humorista foi preso perto de casa com cinco decigramas de cocaína.

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Não prestou depoimento, disse que só iria falar em juízo, assinou um termo circunstanciado (utilizado em ocorrências de menor potencial ofensivo) e foi liberado pelo 74º Distrito Policial, de Jaraguá, bairro próximo ao de sua casa.

Semanas depois, no dia 16 de janeiro de 2010, foi detido novamente, na mesma rua, por porte ilegal de armas. Uma denúncia anônima dava conta de que ele teria dado tiros para o alto. Os policiais apreenderam uma arma com a numeração raspada, mas desta vez não encontraram drogas.

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O humorista ficou preso por alguns dias até ser solto pelas autoridades do 72º Distrito Policial, do bairro Vila Penteado.

Além de multa, o porte ilegal de arma pode resultar em pena de dois a quatro anos de prisão.

Mas Zina certamente não pegará uma sentença dessas em regime fechado. Tudo indica que será punido com serviços comunitários.

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O motivo: dois laudos médicos atestam que ele sofre de esquizofrenia paranoide, uma doença mental, segundo dizem os próprios peritos no laudo, “grave, progressiva e irreversível, que requer tratamento intensivo”.

Pelas leis brasileiras, o problema o tornaria, como diz um dos laudos, “incapaz para os atos da vida civil”.

Zina é um sujeito simpático. Recebe tratamento atencioso e carinhoso dos irmãos.

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Ele quer tirar uma foto segurando a imagem do irmão desaparecido.

Chama Cleonice e outro irmão, Adelmo Pereira da Silva, o Tuca. E fala alto:

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- Olha, ajuda a achar o Tonho lá. Vocês vão escrever “procurado Lamartine”, não é? É assim que o pessoal faz.

No dia 14 de outubro de 2009, Tonho, casado, pai de uma adolescente de 15 anos e de um menino de 11, foi duas vezes a um ambulatório da região. Sentia indisposição e dores de cabeça.

Na volta da segunda visita ao posto, virou-se para a mulher, Francineide, que o acompanhava, e disse:

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- Vou por este caminho aqui. Você vem comigo?

Francineide notou que o marido aparentava certa fraqueza. Pediu para que ele esperasse um pouco, enquanto ela ligava para o pai em busca de ajuda, e foi para um telefone público próximo.

Foi o suficiente para Tonho sumir, com R$ 30 na carteira, e não aparecer mais.

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A família afirma que Tonho não tinha inimigos, jamais se envolveu com drogas ou coisas parecidas e nunca apresentou qualquer distúrbio psiquiátrico ou psicológico.

Era, segundo eles, um homem do trabalho, que sustentava a casa com um boteco na comunidade, bem próximo à atual casa de Zina, onde vendia bebida, rabada, mocotó e sarapatel.

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Desde aquele 14 de outubro de 2009 em que Tonho do Bar sumiu, o Bar do Tonho permanece fechado.

Um detalhe dá ao sumiço contornos ainda mais intrigantes. Tuca explica:

- Tonho não era de deixar dinheiro para a mulher resolver coisas mais importantes. Preferia ele mesmo fazer o serviço. Mas, naquele dia, pediu a ela para guardar R$ 1.000.

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Na porta da casa que teria sido comprada para o humorista pela Rede TV! (Cleonice diz que a emissora pagou R$ 130 mil pelo imóvel e, mesmo preferindo não mostrar os documentos, garante ter recebido “todos os papéis bonitinhos”), Zina fala novamente do irmão.

Assume certo ar de tristeza.

Depois, lembra das passagens que filmou para o Pânico em praias do Rio de Janeiro, ao lado de Sabrina Sato:

- Aquelas foi massa. O Rio é bonito, né? E tem uma muierada... Pena que os cara num torce muito pro Timão. Só tem Flamengo, Vasco, Botafogo, Fluminense...

O repórter faz um comentário sobre a camisa que ele usa, do Corinthians, sua maior paixão.

Ele logo se lembra do último jogo do Timão pelo Brasileiro, contra o Guarani, no domingo (17).

- Roubaram a gente, mano! O Ronaldo fez dois gol lindo, limpinho. Aquele juiz...

Em seguida, faz um breve silêncio e muda de assunto:

- Esses processo aí, mano, tá resolvendo tudo certinho, de boa. Não é nada. Vai resolver tudinho, cê vai ver. E eu vou voltá bunito.

É isso aí. Voltá bunito. A gente torce para isso, corintiano.


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