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Ninguém está fazendo segredo sobre equilíbrio de oportunidades, diz Haddad sobre China

Perguntado se a "sobrecapacidade industrial chinesa" foi assunto na conversa com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não há segredo sobre a preocupação com o tema, mas negou que o Brasil traba

Gabriel Vasconcelos e Célia Froufe, enviada especial (via Agência Estado)

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Escrito por Gabriel Vasconcelos e Célia Froufe, enviada especial (via Agência Estado)
Publicado em 24.07.2024, 19:32:00 Editado em 24.07.2024, 19:38:25
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Perguntado se a "sobrecapacidade industrial chinesa" foi assunto na conversa com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não há segredo sobre a preocupação com o tema, mas negou que o Brasil trabalhe com os Estados Unidos para qualquer movimento ou declaração contra a China no âmbito do G20. "Não é assim que o Brasil trabalha", disse.

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"Ninguém está fazendo segredo sobre a preocupação com o equilíbrio da distribuição de oportunidades econômicas pelo planeta. Sempre que podemos, nós reforçamos o conceito de 'reglobalização sustentável', do ponto de vista social, ambiental e econômico", disse o ministro, para defender o reforço do comércio multilateral, mas em moldes diferentes dos que prevaleceram de 1980 para cá, gerador de "desequilíbrios".

Haddad disse que o fechamento, de momento, nas economias não é sustentável. "É uma reação compreensível à luz dessa questão da sobrecapacidade manufatureira chinesa, mas que não é sustentável no médio e longo prazo", criticou.

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Com relação a apoio do Brasil às queixas americanas, Haddad disse que o modelo de trabalho da diplomacia brasileira passa por identificar o problema e buscar parcerias para que se atinja equilíbrio maior. E reforçou que tem buscado aproximações com a União Europeia e os Estados Unidos, mas sob termos diferentes do passado - e evitou maiores questionamentos à China, reconhecendo a importância comercial do país asiático para o Brasil.

"O Brasil não pode ficar escolhendo um parceiro em detrimento de outro. O Brasil tem tamanho para fazer parceria com esses três grandes blocos (UE, EUA e China), mas queremos regras que permitam repensar uma abertura econômica e uma distribuição de oportunidades mais equilibrada", disse.

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