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Governo dos EUA acredita em taxa de câmbio determinada pelo mercado, diz Yellen no G20

Com a continuidade da valorização global do dólar, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, foi questionada nesta quinta-feira, 25, por jornalistas sobre a atuação do governo dos Estados Unidos em relação ao câmbio. "O nosso governo acredita em

Juliana Garçon, Gabriel Vasconcelos e Célia Froufe, enviada especial (via Agência Estado)

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Escrito por Juliana Garçon, Gabriel Vasconcelos e Célia Froufe, enviada especial (via Agência Estado)
Publicado em 25.07.2024, 13:07:00 Editado em 25.07.2024, 13:11:12
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Com a continuidade da valorização global do dólar, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, foi questionada nesta quinta-feira, 25, por jornalistas sobre a atuação do governo dos Estados Unidos em relação ao câmbio.

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"O nosso governo acredita em uma taxa de câmbio determinada pelo mercado, e que as economias mais importantes, principalmente, devem adotar (esse sistema). Que isso seja determinado por mercados internacionais", afirmou durante entrevista coletiva no primeiro dia da terceira reunião financeira do grupo das 20 maiores economias do globo (G20), que ocorre no Rio de Janeiro hoje e amanhã.

O argumento exposto por Yellen é o de que, ao longo do tempo, as condições básicas econômicas acabam refletindo o valor das moedas. "O G7 está comprometido com que seus participantes tenham taxa de câmbio determinadas pelo mercado, intervindo muito raramente, somente em situações em que se acredita que há volatilidade alta", disse.

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Ela salientou que, no momento, os EUA vêm estabelecendo políticas monetárias bem rigorosas. "As taxas de juros estiveram mais altas que em outras partes, o que levou a influxo de capital fortalecendo o dólar. Isso é esperado para uma economia forte em que o Banco Central trabalha para enfrentar a inflação", considerou.

Ainda sobre inflação, Yellen relembrou que a invasão da Ucrânia resultou em um aumento muito grande dos preços de alimentos e em países que já sofriam com a insegurança alimentar e afetados por mudanças climáticas. "Seria muito importante adotar medidas imediatas para promover maior acesso a alimentos e políticas agrícolas que aumentem a produtividade e tornem a agricultura mais resiliente.

Ela comentou também a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa proposta pelo presidente Lula e que teve pré-lançamento ontem, às margens dos encontros do G20. "Nós ficamos muito felizes de participar dessa iniciativa contra fome e pobreza", disse. "Foi com satisfação que participei dessa conferência ontem."

De acordo com a secretária do Tesouro americano, os EUA contribuíram com organismos internacionais na questão da insegurança alimentar após a invasão. "Participamos de iniciativas de instituições multilaterais que lidam com essa questão da agricultura. Damos suporte e esperamos poder continuar a contribuir com esse trabalho."

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