O dólar anda "de lado" na abertura dos negócios desta quinta-feira, 4, com os olhos dos investidores voltados aos indicadores econômicos americanos que serão divulgados ainda pela manhã. Dados de emprego (ADP) de atividade (PMIs) estão no foco e podem complementar a visão dos mercados sobre os passos do Federal Reserve, que na quarta-feira divulgou a ata de sua mais recente reunião de política monetária. A maior expectativa, no entanto, fica para o relatório de empregos "payroll", que será conhecido amanhã.
Neste início de dia, o dólar recua de forma praticamente generalizada, corrigindo altas recentes. Os preços do petróleo voltam a avançar nesta quinta nos futuros de Nova York e Londres, refletindo o ambiente de tensão geopolítica.
No Brasil, o destaque nesta manhã até às 10h são os números do crédito. Conforme informou o Banco Central, as concessões dos bancos no crédito livre subiram 4,4% em novembro ante outubro, para R$ 492,8 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses até novembro, o aumento foi de 4,3%. No crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 3,2% em novembro, para R$ 275,4 bilhões. Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões aumentaram 5,9% em novembro ante outubro, para R$ 217,4 bilhões.
Os dados do BC também mostraram que a taxa de inadimplência nas operações de crédito livre com os bancos passou de 4,9% em outubro para 4,8% novembro. Para as pessoas físicas, a taxa de inadimplência cedeu de 5,9% para 5,7% de um mês para o outro. No caso das empresas, variou de 3,5% para 3,6% no período.
Às 9h49 desta quinta, o dólar à vista recuava 0,10%, aos R$ 4,9101. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,20%, aos R$ 4,9285. O DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, recuava 0,19%, para 102,304 pontos.
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