A história de Adriana Villela, mulher acusada de matar os pais, José Guilherme Villela e Maria Villela, e a empregada da família, Francisca Nascimento Silva, irá ganhar mais um capítulo na tarde desta terça-feira (11). Isso porque o Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá julgar o pedido de prisão de Adriana, que já foi condenada pelo crime, em 1ª instância, pela Justiça do Distrito Federal. O caso ficou amplamente conhecido na mídia como o Crime da 113 Sul.
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Arquiteta e artista
Graduada no curso de Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade de Brasília (UnB), e mestre em Desenvolvimento Sustentável, Adriana, de 61 anos, trabalhava com projetos de bioconstrução e construção com redução de desperdício e reaproveitamento de materiais recicláveis.
Nas redes sociais, era comum ela publicar fotos meditando, pintando quadros ou ainda fazendo atividades em contato direto com a natureza.
Um ano após o crime, Adriana se mudou para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Segundo informações de conhecidos da acusada, ela não deve acompanhar a sessão de julgamento do STJ.
Com a morte dos pais, Adriana dividiu uma herança de aproximadamente R$ 40 milhões com o irmão, o advogado Augusto Villela, de 55 anos. Foi sua filha, Carolina Villela, de 40 anos, quem encontrou os corpos dos avós e da empregada da família.
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Julgamento pelo STJ
O julgamento que acontece nesta terça-feira (11), realizado pelo STJ, pode mudar a situação da arquiteta. Isso porque o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com um pedido de prisão imediata de Adriana com base em uma decisão do Superior Tribunal Federal (STF), de setembro do ano passado. Nela, o órgão decidiu que os tribunais do júri têm poder para decidir sobre a execução imediata de penas impostas aos condenados.
A defesa de Adriana acredita que as decisões mencionadas pela acusação são preclusas, ou seja, perderam o prazo previsto em lei. Além disso, os advogados da arquiteta também trabalham pela anulação do júri que a condenou em 2019.
Com informações da Metrópoles
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