A Rússia detectou nesta terça-feira (28) um objeto não identificado no céu da região de São Petersburgo, a segunda maior cidade russa, no oeste do país. Autoridades locais decidiram fechar o espaço aéreo e chegaram a cancelar todos os voos desta manhã que estavam previstos para decolar ou pousar no aeroporto Pulkovo, o principal da cidade. A reportagem é do g1.
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Os voos já foram retomados, e o espaço aéreo, que ficou fechado em um raio de 200 quilômetros ao redor do aeroporto, foi reaberto por volta do meio-dia no horário local (06h no horário do Brasil). O governo russo, no entanto, ainda não havia informado se já sabe a origem do objeto até a última atualização desta notícia.
O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado da situação, mas não deve se pronunciar sobre o caso, segundo informou o Kremlin após o episódio.
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Nesta mesma manhã, perto de Moscou, um drone que a Rússia atribuiu à Ucrânia foi abatido.
Segundo a agência de notícias russa RIA Novosti, o objeto voador de São Petersburgo foi detectado por serviços de emergência da cidade. A imprensa local afirmou que caças das Forças Aéreas chegaram a sobrevoar os céus da região em busca do objeto, mas não encontraram nada.
Dados do site FlightRadar24, que monitora voos em tempo real no mundo inteiro, mostraram uma série de voos com destino a São Petersburgo retornando aos seus destinos na terça-feira. O fechamento aéreo também afetou voos a caminho do enclave russo de Kaliningrado, que têm de sobrevoar o espaço aéreo de São Petersburgo e precisaram fazer desvios.
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Outros casos
O episódio ocorre em meio ao aparecimento de uma série de objetos voadores não identificados pelo mundo e ao caso do balão chinês nos Estados Unidos que foi derrubado. A derrubada do balão colocou Washington e Pequim em uma crise diplomática sem precedentes nos últimos anos.
O balão, de tamanho equivalente a três ônibus, começou a ser visto nos céus da costa oeste dos Estados Unidos no começo de fevereiro. Rapidamente, o Pentágono detectou o objeto e afirmou ser um balão chinês. Pequim reconheceu que se tratava de um equipamento da China, mas alegou fins de pesquisa meteorológica e científica.
Washington retrucou e acusou o governo chinês de espionagem. Dias depois, forças dos EUA derrubaram o balão e afirmaram ter encontrado radares de espionagem nele.
O governo norte-americano colocou em estado de alerta as Forças Aéreas, que, em uma sequência de três dias, encontraram e derrubaram outros três objetos voadores, desta vez não identificados.
Países como China e Uruguai também afirmaram ter detectado objetos não identificados em seu espaços aéreos.
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