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Operação da PF

Justiça determina prisão preventiva de ex-ministro Milton Ribeiro

O ex-ministro é investigado por crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência

Da Redação

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A prisão do ex-ministro aconteceu na manhã desta quarta-feira (22)
Icone Camera Foto por Luis Fortes/MEC
A prisão do ex-ministro aconteceu na manhã desta quarta-feira (22)
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2022, 09:14:04 Editado em 22.06.2022, 09:14:03
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Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, foi preso na manhã desta quarta-feira (22) durante uma operação da Polícia Federal (PF). Ele foi preso preventivamente por conta de crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

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A prisão do ex-ministro foi expedida pelo juiz federal Renato Borelli, que, também, ordenou que uma audiência de custódia seja realizada ainda nesta quarta.

A PF deflagrou a operação "Acesso Pago", que tem como objetivo investigar a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação (MEC).

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Além do mandado contra o ministro, estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão, distribuídos pelos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Além disso, há medidas cautelares, como a proibição de contatos entre investigados e envolvidos.

“O crime de tráfico de influência está previsto no artigo 332 do Código Penal, com pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses), todos previstos no Código Penal”, informou a PF.

“A investigação iniciou-se com a autorização do STF em razão do foro privilegiado de um dos investigados”, informou a PF em nota.

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Os policiais basearam a investigação em documentos, depoimentos e no “relatório final da investigação preliminar sumária” da Controladoria-Geral da União (CGU).

“Foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas”, afirma a PF.

Com informações da CNN.

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