Uma enfermeira foi morta a tiros pela Polícia Militar (PM) em um trecho da BR-317, em Senador Guiomard, no Acre, na manhã do último sábado (2). A mulher, de 32 anos, foi perseguida por uma equipe de militares após furar um bloqueio policial.
A vítima, identificada como Géssica Melo de Oliveira, era moradora de Rio Branco, capital do estado. Conforme a família, ela sofreu um surto psicótico, pegou o veículo e saiu em direção a cidades do interior.
Os agentes de segurança perseguiram Géssica e alegaram que ela estaria armada, além de ter efetuado manobras perigosas. A coordenação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) informou que um policial da equipe viu a motorista com uma arma nas mãos e atirou em direção ao carro na tentativa de pará-lo. Após os disparos, no quilômetro 102, nas proximidades da entrada do Ramal da Alcoolbrás, a enfermeira perdeu o controle do veículo, entrou em uma área de mata e bateu o carro em uma cerca.
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A família da enfermeira, no entanto, nega que ela estivesse com qualquer armamento.
Os militares apresentaram uma pistola 9 mm como sendo da jovem e parentes da vítima dizem que a arma foi “plantada”.
Um familiar de Géssica relatou para o G1 que os policiais deixaram a enfermeira no hospital como se fosse um acidente de trânsito, mas a equipe de saúde percebeu que ela estava baleada.
Pelo menos dois PMs envolvidos na ação foram presos em flagrante, e a audiência de custódia deles está prevista para esta segunda-feira (4/12).
A enfermeira deixa três filhos.
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