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Caso Daniel: investigação mostra que Edison Brittes pode fazer parte de organização criminosa

Edison Brittes, assassino confesso da morte do ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa, pode fazer parte de uma rede criminosa. Enquanto a polícia apura a morte da vítima, encontrada morta com sinais de tortura dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, no

Da Redação

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Daniel foi morto com requinte de crueldade na RMC – Foto Divulgação
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Daniel foi morto com requinte de crueldade na RMC – Foto Divulgação
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2018, 09:02:00 Editado em 19.11.2018, 14:54:48
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Edison Brittes, assassino confesso da morte do ex-jogador do São Paulo Daniel Corrêa, pode fazer parte de uma rede criminosa. Enquanto a polícia apura a morte da vítima, encontrada morta com sinais de tortura dia 27 de outubro, em São José dos Pinhais, no Paraná, outro inquérito será aberto para investigar os bens de Edison Brittes, por suspeita e envolvimento em organização criminosa.

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"A Promotoria de Justiça, por dever de ofício, requisitou a instauração policial específica, que nada tem a ver com o homicídio, para apurar eventual atuação dele em organização criminosa", disse o promotor de Justiça João Milton Salles, em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo.

Conforme reportagem, um dos fatos que levantaram suspeita é que, no dia do assassinato, o suspeito usava o chip de um homem executado em 2016. "Esse rapaz tinha como atividade principal a receptação e adulteração de veículos roubados", disse Salles.

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Ficha suja
Brittes já responde a dois processos por receptação de veículos roubados. Ele também já foi preso duas vezes por porte ilegal de armas. A última detenção ocorreu em junho deste ano. Conforme informações contidas no boletim de ocorrência, em depoimento, dentro da delegacia, Juninho Riqueza, como é conhecido pelos amigos, disse que, além de ser amigos de policiais, ia entrar em contato com o deputado estadual, Rubens Recalcalti.

 O parlamentar, que aparece em um vídeo desejando parabéns à esposa de Brittes, Cristiana, é delegado aposentado e réu por assassinato cometido em 2015. "Esse processo é de uma abordagem policial, que adveio a morte do indivíduo que atirou contra a equipe policial", justificou Claudio Dalledone, advogado de Rubens e Edison, acrescentando que o deputado não é amigo da família. "Era um compromisso político".

Nas imagens, sentado junto ao delegado, também está o policial civil Edenir Canton, que está afastado das funções desde julho passado e é acusado de assassinato junto com Recalcalti. Ele também ainda responder por participar de organização criminosa e extorsão mediante sequestro.

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Outro inquérito
As novas investigações da polícia vão apurar se o policial era mesmo o dono do carro que Brittes usou para transportar o corpo do jogador Daniel. Brittes também usava uma moto, que está em nome de um traficante preso e já foi apreendida. "Ele não tem envolvimento com o traficante ou o narcotráfico", concluiu Dalledone.

Entenda o caso
O meia Daniel, ex-São Paulo e que estava emprestado ao São Bento, foi encontrado morto em um matagal em São José dos Pinhais, no Paraná, no último dia 27. Ele foi achado nu, com o pescoço cortado em dois lugares e o pênis decepado. Até o momento, sete pessoas já foram presas

O casal Edison e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, serão indiciados por homicídio qualificado e coação de testemunhas pela morte do jogador. Outros quatro jovens, sendo um deles primo de Cristiana, também foram detidos. 

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fonte: Notícias ao Minuto Brasil



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