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Dispositivo em cemitério detecta se pessoa foi enterrada viva; saiba como

Um dispositivo exclusivo, patenteado pelo Cemitério Vertical de Curitiba, detecta se uma pessoa foi enterrada viva e viabiliza meios para salvá-la. O “detector de vida” tem um sensor, que é acionado se o corpo não entra em decomposição, e possui uma tubul

Da Redação

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Dispositivo que avisa se a pessoa sepultada está viva foi patenteado pelo Cemitério Vertical, em Curitiba - Foto: Divulgação/Banda B
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Dispositivo que avisa se a pessoa sepultada está viva foi patenteado pelo Cemitério Vertical, em Curitiba - Foto: Divulgação/Banda B
Escrito por Da Redação
Publicado em 01.10.2016, 13:06:00 Editado em 02.10.2016, 07:20:42
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Um dispositivo exclusivo, patenteado pelo Cemitério Vertical de Curitiba, detecta se uma pessoa foi enterrada viva e viabiliza meios para salvá-la. O “detector de vida” tem um sensor, que é acionado se o corpo não entra em decomposição, e possui uma tubulação que leva o oxigênio para dentro da urna mortuária.

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“Essa ideia surgiu do meu amigo Nelson Fernandes, que ficou preocupado com o caso do ator Sérgio Cardoso, que supostamente sofria de catalepsia, uma doença em que os sinais de vida ficam muito reduzidos, a ponto de acharem que ele havia morrido”, contou o diretor do Cemitério Vertical, Carlos Camargo, em entrevista ao radialista Geovane Barreiro durante o Jornal da Banda B 2ª Edição desta quinta-feira (29), reproduzida pelo portal Banda B. Fernandes se aprofundou no assunto por meio da obra “Os Enterrados Vivos”, de Peron-Autret.

“A partir daí ele fez uma pesquisa, que indicou que de cada 100 pessoas, quatro eram enterradas vivas. Por isso, pensamos em desenvolver um mecanismo para ter certeza do óbito e dar mais conforto às famílias”, relatou Carlos Camargo. O diretor do cemitério detalhou ainda que o sensor ‘enche’ com os gases que saem dos cadáveres quando estão em decomposição. Se há possibilidade de vida, o sistema fica vazio e não se mexe. Uma sirene, então, é ativada para avisar os responsáveis pelo cemitério.  

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72 horas “Se em 72 horas o corpo ainda não apresentou sinais de decomposição e o alarme não tocou, nós temos uma carência de seis horas e, então, checamos a urna. Somos o único lugar no mundo que pode abrir a gaveta antes do prazo legal, que aqui é de três anos”, frisa. Camargo relata ainda que uma tubulação conduz o oxigênio para a pessoa dentro do caixão até ela ser resgatada. Para tirar dúvidas ou saber mais sobre o mecanismo, basta ligar para o número 0800-416-902. 

Em Londrina
O caso de Milton Alves de Souza, de 68 anos, ocorrido em Londrina (norte do Paraná) ganhou repercussão nacional depois que ele teve morte constatada, mas demonstrou sinais vitais enquanto o corpo era preparado para o velório. Ele foi vítima de parada cardiorrespiratória na terça-feira (27) e não resistiu. 

Com informações do portal Banda B

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