A 17ª SubDivisão Policial de Apucarana continua colhendo depoimentos para elucidar o caso ocorrido no último domingo (27), com duas pessoas mortas e outras três feridas a tiros, quando estavam numa loja de conveniência, no Jardim Colonial. Pelo menos três homens teriam se aproximado do local e realizado dezenas de tiros contra os frequentadores.
O delegado-chefe Marcus Felipe da Rocha Rodrigues confirmou na tarde desta quarta-feira (30) que os feridos ainda não prestaram depoimento no inquérito instaurado para investigar o caso. “Estamos na fase de depoimentos sobre o caso. Mas não ouvimos ainda os feridos”, disse.
Um dos feridos é um menor de idade, que foi socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital da Providência, onde teria sido submetido a uma cirurgia. Em nota, o Hospital apenas confirmou que o rapaz continua internado, com quadro clínico estável, mas sem previsão de alta hospitalar.
Um dos feridos, que recebeu alta logo depois de ser atendido no hospital, acabou preso e encaminhado à 17SDP. Ele tinha um mandado de prisão aberto contra ele por um caso de pensão alimentícia não paga.
O caso aconteceu domingo (27), na Avenida Aviação, em Apucarana. Dois homens morreram depois de receberem vários tiros. Júlio César de Oliveira, de 39 anos, conhecido como Cesinha, morreu no local. Ele tinha passagens pela Polícia, que suspeita que ele seria o alvo da ação criminosa.
Já Paulo Roberto Neves da Silva, 34 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu na ambulância, antes de chegar ao Hospital.
“Uma pessoa morreu no local, a outra morreu na ambulância, e foram localizados três alvejados, em fuga inclusive. A PM localizou eles, acionou o Samu para os primeiros atendimentos”, resumiu o delegado, na segunda-feira (28), ao falar sobre o caso à imprensa.
Informações preliminares davam conta que Júlio César de Oliveira estaria com amigos no local, ingerindo bebidas alcoólicas, depois de uma partida de futebol. Informações ainda não confirmadas pela Polícia, no entanto, davam conta de que o segundo morto, Paulo Roberto Neves da Silva, poderia ser uma vítima ocasional da ação. Pessoas informaram que ele teria chegado ao local depois de Júlio Cesar e que não estaria com o grupo que acompanhava o homem apontado como alvo da ação.
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