Políticos e lideranças de Apucarana e região se pronunciaram sobre a invasão ao Congresso Nacional, ao Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF) no domingo (8). Bolsonaristas radicais invadiram os Três Poderes e deixaram um rastro de destruição em Brasília.
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O secretário de Saúde do Paraná e deputado federal eleito, Beto Preto (PSD), considerou como “lamentáveis” as cenas em Brasília. “A democracia predispõe diálogo entre as divergências no campo das ideias. Qualquer violência, depredação física e simbólica das instituições é uma afronta. Podemos e devemos conviver com opiniões contrárias para construir uma sociedade melhor. Nosso processo civilizatório nos impõe uma condição humana baseada no respeito das diversidades”, disse.
O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), que mora em Apucarana, também se posicionou. “Essa invasão ao Congresso, Palácio do Planalto e STF é um atentado à democracia e uma tentativa de golpe! Precisam ser punidos e responsabilizados!”, postou no Twitter. E acrescentou: “Resumo desse triste domingo à democracia e ao Brasil em Brasília: vandalismo + terrorismo + golpismo + fascismo + extremismo = Bolsonarismo radical! Repúdio! Punição e reparação dos danos já!”, escreveu.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), participou de reunião extraordinária da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), feita de forma virtual, para debater sobre o assunto. Ele afirmou que o direito de livre manifestação é assegurado a todos, porém repudiou a forma como os atos aconteceram. “Não podemos aceitar, sob pretexto algum, invasão e depredação de patrimônio público”, defendeu Junior da Femac.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Wanderlei Faganello, lamentou o ocorrido. “Manifestações pacíficas são legítimas. Já as com atos de violência, danos ao patrimônio público ou privado são condenáveis. As como de ontem (domingo) são preocupantes. O governo eleito precisa de fato tomar medidas para unir o país, acalmar o mercado e estimular o progresso”, disse.
O vereador Luciano Molina (PL), presidente da Câmara de Apucarana, também criticou a violência empregada em Brasília. “É preciso que todos, indistintamente, se posicionem em defesa da democracia, do estado de direito. Na condição de vereador eleito, professor e, antes de tudo, como cidadão, é preciso reiterar o apreço pelo regime democrático e pela responsabilidade de agirmos todos os dias para o seu fortalecimento e aperfeiçoamento”, disse.
Segundo Molina, todas as manifestações, desde que pacíficas, devem ser permitidas e estimuladas na sociedade. “Porém, não se pode agir da maneira como ocorreu nos lamentáveis fatos registrados neste domingo, de flagrante desrespeito à ordem constitucional, aos três poderes legalmente constituídos. Ademais, não tem como considerar pacíficas manifestações que atentem contra a democracia, contra o estado de direito, contra a Constituição, contra o bem público”, assinalou.
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