Na tarde desta sexta-feira (26), o prefeito de Apucarana, Junior da Femac participa de uma reunião para definir detalhes sobre as medidas restritivas para combater o avanço da pandemia do coronavírus devido às ações anunciadas pela manhã, pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior.
No entanto, o prefeito já adiantou que irá seguir todas as medidas determinadas pelo governo do Estado, como a suspensão de serviços não essenciais, incluindo o fechamento do comércio local até dia 8 de março, além do adiamento das aulas presenciais, proibição da comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo, no período das 20 às 5 horas.
Sobre o fechamento do comércio, para a presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana, Aída Assunção, a notícia é recebida com tristeza. "Mais uma vez o comércio será sacrificado. Ficamos com um sentimento de insegurança. Semana que vem é começo de mês, dia de pagar funcionários, aluguel, entre outras contas, e vamos ficar mais 10 dias fechados", lamenta.
Aída ainda comentou sobre os cuidados que lojistas e comerciantes vinham tomando nos últimos meses. "A gente tomou todos as medidas necessárias para preservar o bem-estar de funcionários e clientes. Muito triste ter que fechar novamente", acrescenta.
Segundo o prefeito, em Apucarana, pela primeira vez, desde o início da pandemia, a UTI do Hospital da Providência atingiu ocupação máxima.
"O que dói em mim é que nós estamos fazendo o nosso papel quanto às medidas preventivas para conter a disseminação do novo coronavírus. Das 20 UTIs de Covid do Hospital da Providência, cinco estão ocupadas por pessoas de Apucarana e outras 5 de pacientes da nossa regional de saúde. As outras 10 vagas estão atendendo moradores da macrorregião de Londrina”, observa o prefeito.
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