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Corpo de Alekson chega à Capela do Jardim Ponta Grossa para velório

Um grande número de pessoas – entre familiares, amigos e moradores do bairro – se reuniu no local para prestar solidariedade à família

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2022, 19:54:21 Editado em 22.06.2022, 20:37:05
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O corpo de Alekson Ricardo Kongeski chegou no início da noite desta quarta-feira (22) na Capela Mortuária do Jardim Ponta Grossa. O menino morreu durante uma briga de adolescentes, na noite desta terça-feira (21), na zona norte de Apucarana.

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Um grande número de pessoas – entre familiares, amigos e moradores do bairro – se reuniu no local para prestar solidariedade à família. O clima era de tristeza e também revolta.

Veja o momento da chegada:

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Moradora do bairro, Josiane de Oliveira, afirma que Alekson era um menino querido. “Isso não pode ficar impune. Como mãe de três, avó, e mãe de uma adolescente sei que não é só a mãe desse menino que sofre, são todas as mães. Isso não poderia ter acontecido, ainda mais em um colégio cívico-militar”, afirma.

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Filha de Josiane, Larissa, 12 anos, se mostrava perplexa com o caso. “Ele é muito novo, tinha muita vida pela frente”, comenta.

- SAIBA MAIS: Vídeo mostra começo de briga que terminou em morte em Apucarana

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Recepcionista da UBS Maria do Café, unidade de saúde próxima ao local da briga, Miriele Cristina não chegou a ver a confusão, mas esteve entre os profissionais da UBS que prestaram os primeiros socorros a Alekson. Ela foi ao velório justamente porque acompanhou a luta para tentar salvar o garoto. “Deixamos o posto, levamos oxigênio e fizemos o que podíamos. Foi muito doloroso ver tudo isso”, comentou.

O sepultamento de Alekson será nesta quinta-feira, 23, às 11 horas no Cemitério Cristo Rei.

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O que diz a polícia

O delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Felipe Ribeiro Rodrigues, responsável pela apuração do Caso Alekson – o menino que morreu durante uma briga de adolescentes, na noite desta terça-feira (21), na zona norte de Apucarana -, informou que a principal linha investigativa da Polícia Civil ainda considera a morte do estudante provocada por um mal súbito decorrente da briga. Segundo disse, em entrevista à Tribuna na manhã desta quarta-feira (22), após ouvir três adolescentes envolvidos nos fatos e algumas testemunhas, “não há indícios que mostrem que houve intenção de matar”, diz o delegado.

Conforme o delegado, pelo que havia sido apurado até essa quarta-feira (22), antes do laudo de necropsia, é que um grupo de seis adolescentes, entre 12 e 15 anos, está envolvido nos fatos. “Houve uma briga e pelo que se apurou por motivos banais, da rotina juvenil. Todos são jovens que se conhecem, moram no mesmo bairro e talvez frequentem a mesma escola”, disse.

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- SAIBA MAIS: IML finaliza exame em corpo de adolescente que morreu em Apucarana

A partir dos depoimentos já ouvidos pela Polícia Civil, Alekson teria entrado em briga com um dos adolescentes no grupo, que estaria em desvantagem. Um terceiro adolescente teria, então, tomado as dores desde outro garoto e iniciado a briga com Alekson e, durante essa sequência da briga, a vítima teria caído no chão, desacordada, quando todos os garotos teriam fugido.

De acordo com o delegado, havia uma desavença entre a vítima e o menor suspeito e outros envolvidos que estimularam o entrevero. “Mas a briga ocorreu, de fato, entre os dois. Não envolveu vários contra um. Os outros estavam estimulando. E não foi usado qualquer objeto, como pau ou pedra, ou mesmo alguma arma na briga. Por isso, pelos indícios, a provável causa mortis não seja algum trauma decorrente da briga”.

- SAIBA MAIS: Após morte, Colégio Canale projeta palestras e reuniões com alunos

O delegado Felipe explicou que ainda durante a quarta-feira (22) esperava receber o laudo da perícia de necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML). As informações eram de que o exame seria realizado no início desta tarde.

“Fomos até o IML e vimos corpo da vítima. Aparentemente, sem sinal externo de algum tipo de trauma na face ou corpo, que explicasse a morte. O que havia eram sinais indicativos de um provável infarto ou mal súbito, de alguma comorbidade anterior”, narrou o delegado.

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