Após quase um mês de prisão na Tailândia, o apucaranense Jordi Vilsinski Beffa, de 24 anos, recebeu, na terça-feira (8), a visita do chefe do setor consular, com quem teve oportunidade de conversar por cerca de 10 minutos. Ele foi detido na madrugada do dia 14 de fevereiro, após ser flagrado com 6,5 quilos de cocaína no Aeroporto de Bangkok.
De acordo com o advogado criminalista Petrônio Cardoso, de Apucarana, no norte do Paraná, ele recebeu a informação de que Jordi não estava com Covid-19, conforme foi repassado no último dia 7, apenas os outros detidos na mesma cela positivaram para a doença.
O advogado ainda informou que Jordi disse ao chefe do setor consular que está sendo tratado adequadamente no presídio e que tem podido se comunicar razoavelmente em inglês com os guardas. Além disso, o jovem apucaranense perguntou ao chefe do setor consular sobre o tempo de pena que poderia pegar e como seriam as condições carcerárias de presos já condenados. "É muito difícil precisar essa questão enquanto não iniciar o processo crime", adiantou Cardoso.
Ainda de acordo com informações da defesa, Jordi se sentiu aliviado ao saber que já conta com advogado constituído e pediu, muito emocionado, que fosse transmitido a seus pais pedidos de desculpas e arrependimento pelo que fez. Foi informado a ele que, futuramente, poderá conversar com seus familiares por vídeo chamada.
Ao consulado, a direção do presídio indicou que ainda não pode determinar datas para as primeiras audiências e para liberação dos detidos para comunicação com advogados, mas que informaria a embaixada quando aconteceu a definição pela corte de justiça.
O morador de Apucarana foi preso com mais dois brasileiros suspeitos de tráfico internacional de drogas.
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