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Apucaranense detido em Brasília fala sobre situação: "fila para comer"

TNOnline conversa com cabeleireiro que foi preso após destruição na Capital Federal no domingo; saiba mais

Da Redação

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Apucaranense tirou uma foto do ginásio onde estão presos: celular está liberado
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Apucaranense tirou uma foto do ginásio onde estão presos: celular está liberado
Escrito por Da Redação
Publicado em 09.01.2023, 17:28:00 Editado em 09.01.2023, 18:04:41
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Um cabeleireiro de 48 anos é um dos apucaranenses detidos em Brasília nesta segunda-feira (9) após a invasão do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional no domingo (8). Ele viajou em um ônibus com 40 passageiros de Apucarana e de outros municípios da região para participar da manifestação, que acabou se transformando em um grande ato de vandalismo na Capital Federal. "Caímos em uma cilada", diz.

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Ele conversou por telefone com o TNOnline e também mandou foto e vídeos dos detidos. "Estamos na Academia da Polícia Federal. Todos estão bem. Agora vou entrar na fila para comer, que está quilométrica", conta. Segundo o cabeleireiro, um grupo está no ginásio da academia e outro na parte externa. É permitido circular pelo complexo da PF. Pelo menos 1,2 mil pessoas que estavam no QG do Exército foram detidas nesta manhã.

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Quase todos os passageiros do ônibus que saiu da região estão no local. "Alguns se dispersaram e a gente não tem informações", conta. "Estamos sendo bem tratados. Estão servindo refeição agora. Tem macarrão, arroz, salsichão... Eles também estão deixando a gente carregar o celular e falar com a família. Quem precisa de remédio, de medir a pressão, também é atendido", comenta.

O apucaranense afirma que todos estão esperando no local. "Ninguém falou nada ainda. Não prestamos depoimento, não fomos fichados... Não aconteceu nada ainda. Descemos do ônibus de manhã e estamos todos aqui esperando", disse por volta das 17 horas.

O morador de Apucarana afirma que é a primeira manifestação que participa em Brasília. Ele também frequentava atos em frente ao quartel do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec). O apucaranense lamenta a destruição nos Três Poderes.

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"Na verdade, nós caímos numa cilada. A minha intenção era participar de uma manifestação pacífica. Cercar os prédios, mas não invadir. Quando ouvi os barulhos, assustei. Cheguei a entrar para ver a destruição, mas não participei. Foi algo lamentável. Acho que tinha pessoas pessoas infiltradas no protesto".

Ele afirma que chegou a levar um tiro de bala de borracha na perna. "Mas estou bem. Não foi nada demais", disse. O cabeleireiro afirma que está protestando porque considera que houve fraude na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Está mais do que provado", comentou, pouco antes de encarar a fila para pegar uma marmita servida no local. "Não comi nada ainda desde cedo", completou.

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