A conquista do campus da Universidade Federal do Paraná em Jandaia do Sul foi a muitas mãos, envolvendo alguns deputados federais da época. A implantação do campus foi em 2014, mas o esforço para conquistá-lo começou bem antes. Entre os responsáveis, estão os então deputados federais Alex Canziani e José Rodrigues Borba. Na assinatura nesta segunda-feira em Curitiba de um convênio entre o governo do Estado e a UFPR, no valor de R$ 12 milhões para construção do campus, o ex-deputado Alex Canziani estava presente. Infelizmente o ex-deputado federal José Rodrigues Borba, por enfrentar graves problemas de saúde, foi uma ausência importante. O investimento total no campus é de R$ 32 milhões, envolvendo recursos estaduais e federais. O que se sugere é o nome de Borba para denominação do campus.
Águas de dezembro
O atual prefeito de Apucarana, Junior da Femac (MDB), ao mesmo tempo que agiliza as obras do Hospital Municipal para que possa inaugurá-lo nos próximos dias, tem uma dor de cabeça a mais neste fim de mandato: os estragos provocados pelas chuvas deste começo de semana. Não são as águas de março, eternizadas por Elis Regina e Tom Jobim, mas são as águas de dezembro que deixam o prefeito de cabelo em pé. Danos em escolas municipais, asfalto ruindo em algumas ruas e a volta da inundação na rua Clotário Portugal, na região da UPA, um problema que já se considerava solucionado desde 2021, quando foi realizada uma grande obra para escoamento da água que em época de chuva era comum se acumular na rua. A 26 dias do término de mandato pouco ou nada mais pode ser feito pela atual administração.
Campanha retomada
Depois da paralisia de alguns dias sem movimentação de qualquer campanha, a escolha do novo presidente da Câmara Municipal de Apucarana deve se intensificar nos próximos dias. Entre os vereadores eleitos que integram o chamado “grupo dos oito” a meta é definir a chapa deles até o dia 20 deste mês, para evitar “surpresas de última hora”. Não está descartada uma eleição interna entre os oito vereadores do grupo, para saber qual deles tem a maioria para ser o candidato a presidente. O temor é uma dissidência de última hora que pode levar o plano por água abaixo, embora dizem existir pelo menos seis dos oito vereadores que estão comprometidos em eleger um presidente do grupo, seja ele qual for, número suficiente para ganhar a eleição neste dia primeiro de janeiro. A denominação da chapa seria “Câmara Forte”.
Leia a coluna completa na edição desta quarta-feira da Tribuna do Norte
