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O que te torna uma supermulher?

Dia da Mulher não está próximo, mas quero conversar abertamente sobre este assusto que muitas mulheres vivenciam todos os dias

Da Redação ·
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Essa reflexão partiu de uma semana intensa de trabalho
fonte: Pixabay- ilustração
Essa reflexão partiu de uma semana intensa de trabalho

Dia da Mulher não está próximo, mas quero conversar abertamente sobre este assusto que muitas mulheres vivenciam todos os dias. Essa reflexão partiu de uma semana intensa de trabalho e afazeres de casa, em que me doei e me desdobrei para tudo fluir da melhor maneira possível e, com muita sinceridade, afirmo que não dei conta de tudo, principalmente do meu emocional. Desde muito cedo muitas perguntas surgem na vida de uma mulher, por seus relacionamentos, por suas escolhas profissionais, pela opção de ter filhos ou não, por tantos fatores e, sem perceber, nós mulheres, de certa forma, vamos cedendo às pressões e acumulando cobranças em nosso psicológico.

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O que te torna uma supermulher? Já parou para pensar nessa pergunta? Eu nunca havia refletido sobre isso e, em um final de semana exaustivo física e emocionalmente, construí algumas conclusões bem particulares que podem servir em um momento de reflexão para você também. Sou uma mulher única, como tantas outras que trabalham, gerenciam empresas, estudam, cuidam dos filhos, marido e casa, e busco constantemente crescer profissionalmente e conquistar melhores cargos, ter mais independência financeira e liberdade.

Ser uma supermulher é tentar cuidar de tudo e de todos e, se der tempo, aí cuidar de você. Fica tranquila e você falhará com sucesso diariamente. É assumir que não consegue fazer tudo e surtar, em um momento sozinha, e se perguntar porque realmente precisava fazer tudo. É querer trabalhar, pois estudou e estuda muito para isso e não ter com quem deixar o(s) filho(s) e pensa “e se eu levá-lo(s) comigo pro trabalho?”, logo em seguida responde mentalmente “é lógico que não vai dar certo e também nem posso!”.

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Ser uma supermulher é sobre disfarça uma dor ou uma doença, pois precisa cuidar de tudo e de todos que você é responsável. É quando coisas dão muito erradas e não dá tempo de você se frustrar, pois imediatamente tem que identificar uma solução. É fingir que está tudo bem, quando seu mundo emocional está desmoronando. 

Não nos sentimos sobrecarregadas apenas pela quantidade de tarefas, mais sim pela autoexigência e autocobrança de querermos ser sempre a melhor em todos os papeis sociais que atuamos diariamente. Diante da quantidade de responsabilidades e tarefas que as mulheres geralmente executam em seu dia a dia, elas podem desenvolver alguns transtornos de ansiedade, por exemplo irritabilidade, problemas no sono, tensão muscular, medos irracionais, indigestão crônica, dificuldade em concentrar-se, inquietação, fadiga, humor deprimido, perfeccionismo e alguns comportamentos compulsivos. Não se desespere caso tenha identificado a grande maioria, ou todos, em sua vida.

Por mais que a sociedade queira estabelecer um padrão ideal feminino, não existe uma receita ou uma atitude que possa garantir que a mulher consiga a satisfação plena. A mulher precisa encontrar dentro de si o que a torna mais feliz, reconhecer suas limitações, vivenciar e satisfazer seus desejos, priorizar-se e libertar-se de todas as crenças, medos e preconceitos que carregamos.

A “Supermulher” precisa encontrar o que há de mais valioso e belo em seu ser e sua essência, imprimindo amor e leveza nas atividades diárias as quais tem uma importância fundamental e essencial para todos os quais essa “Supermulher” se dedica.

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