O atirador e as vítimas do triplo homicídio em São João do Ivaí (PR), ocorrido neste sábado (22), tinham relações familiares e pessoais. A informação é da delegada Kethilin Schwingel Iurino, que investiga o caso e tenta montar o quebra-cabeça desse crime que chocou o município de pouco mais de 10 mil habitantes na região conhecida como Vale do Ivaí.
-LEIA MAIS: São João do Ivaí decreta luto oficial após triplo de homicídio
O suspeito do triplo homicídio, de 49 anos, ocorrido no Distrito do Luar, na zona rural do município, se apresentou espontaneamente na delegacia de São João do Ivaí por volta das 6 horas deste domingo (23), sob orientação de um advogado. Ele preferiu ficar em silêncio no interrogatório e depois foi levado para a cadeia pública de Ivaiporã (PR).
O atirador é suspeito de matar o casal João, 47, e Edvane Lomba, 46, a tiros. O homem morreu no local, enquanto a mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. A terceira vítima foi o ex-vereador e motorista da ambulância da saúde de São João do Ivaí, Valdeci Farias de Oliveira, 52. Ele foi chamado ao local para ajudar no socorro às vítimas. O assassino, então, voltou ao local e executou Valdeci.
"Todos se conheciam. O autor dos disparos é casado com a irmã de Edvane, portanto, ela era cunhada dele e o João concunhado", explica. A delegada afirma ainda que Valdeci também era conhecido do atirador e havia uma situação pessoal que motivava uma suposta desavença entre os dois.
O atirador deve responder por três homicídios qualificados e ainda por uma tentativa de homicídio, já que a atual convivente de Valdeci, de 43 anos, estava no local com uma moto Honda Biz e teria conseguido fugir dos disparos.
As três vítimas foram sepultadas neste domingo (23). O casal foi enterrado em São João do Ivaí, enquanto o ex-vereador na cidade de Ivaiporã.
O CRIME
O crime ocorreu neste sábado (22) à tarde no distrito de Luar. Um atirador, já identificado e preso, chegou na residência de João e Edvane e fez os disparos. O homem morreu na hora, enquanto a mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Valdeci, que é ex-vereador e trabalhava como motorista de ambulância, foi chamado ao local para ajudar no socorro, quando também foi executado pelo assassino.