O número de óbitos suspeitos de dengue voltou a crescer na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana. São 20 mortes em investigação em cinco municípios da área de abrangência do órgão, que já tem sete óbitos confirmados. Os números atualizados foram divulgados nesta sexta-feira (1).
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O município com maior número de mortes em investigação é Apucarana. São 15 óbitos em análise: 10 homens com idades de 51, 67, 72, 81, 83, 85 e 86 anos e cinco mulheres de 36, 72, 75, 81 e 94 anos.
Com 8,9 mil casos registrados, o município já tem quatro óbitos confirmados.
A 16ª RS também investiga duas mortes suspeitas em Jandaia do Sul, de pacientes femininas de 71 e 83 anos. Em Cambira, onde já foram confirmas duas mortes, mais um óbito suspeito é investigado, de um morador de 94 anos.
Mais uma morte é investigada em Arapongas, município que já confirmou um óbito. O novo caso suspeito é de um homem de 88 anos. Também é investigada uma morte de um paciente masculino de 71 anos de São Pedro do Ivaí.
O chefe da 16ª RS, Marcos Costa, explica que a investigação de óbitos segue um protocolo padrão. Antes da confirmação oficial, todos os casos passam por dupla análise, uma feita pelo comitê municipal de mortalidade e outra feita pela 16ª RS. “Por vezes, os técnicos trabalham de maneiro conjunta nos casos com base no histórico clínico dos pacientes”, comenta, acrescentando que há casos em investigação que podem ser descartados.
No início de fevereiro, eram 13 mortes suspeitas em investigação na área da 16ª RS.
Com 13.019 confirmações, a Regional de Apucarana tem maior número de casos de dengue do estado e também o maior número de mortes confirmadas em decorrência da dengue no atual ano epidemiológico, iniciado em julho de 2023. No período epidemiológico anterior foram registradas 3 mortes na área da 16ª RS.
O chefe da 16ª RS confirma que esse é o pior ano epidemiológico já registrado na região, tanto em número de casos quanto em suspeitas de óbitos. “Nunca tivemos uma situação como essa na região”, comenta.