Laudo aponta asfixia como causa da morte de bebê em Marilândia do Sul

Autor: Da Redação,
terça-feira, 02/05/2023
A mulher foi ouvida pela polícia e liberada

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) a respeito da morte de um bebê de 09 meses, ocorrido na última sexta-feira, dia 28, em Marilândia do Sul, na região do Vale do Ivaí, apontou que a criança foi asfixiada. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira, 02, pelo delegado Felipe Ribeiro Rodrigues, responsável pelo caso.

Segundo o delegado, a mãe, de 31 anos, confessou em depoimento que dormiu na mesma cama que a criança e que, durante a madrugada, se debruçou sobre ela de forma inconsciente, o que teria provocado a asfixia.

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“Consideramos o caso como sendo de natureza culposa (sem intenção a morte). A mãe dormiu na mesma cama que a criança, e de madrugada se debruçou sobre ela, inconscientemente, colocando o braço nas vias aéreas do bebê. Foi um acidente”, explicou o delegado.

Rodrigues informou ainda que ela estaria embriagada no dia do acidente, que teria amamentado e pegado no sono.

“A pena de detenção é de 01 a 03 anos, mas o juiz pode conceder o perdão judicial, o que acredito que ocorra no caso dela. Ela é toxicômana e a família já teria providenciado a internação dela”, finalizou o delegado.

Entenda o caso

Um bebê, de apenas 9 meses, foi encontrado morto na casa da família, em Marilândia do Sul,no norte do Paraná. A Polícia Militar (PM) foi chamada na manhã da sexta-feira (28). A mãe da criança, de 31 anos, foi encaminhada à Delegacia.

Profissionais da saúde do município foram até a residência, na Rua Ângelo Farconde Filho, no bairro Conquista, porém, o garotinho já estava sem vida. A princípio, a criança estava no sofá da casa e morta há mais de duas horas.

O bebê morava com a mãe, de 31 anos, e mais dois irmãos, duas crianças de 7 e 5 anos. Na mesma casa também reside a irmã da mãe do bebê, que encontrou a criança e acionou socorro médico. A mãe alegou para a polícia que o filho faleceu por engasgamento, porém, como a causa morte não foi esclarecida naquele momento, o caso passou a ser acompanhado pela Polícia Civil.