Dupla é condenada a quase 20 anos de prisão por homicídio em Rio Bom

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 08/08/2024
Crime aconteceu em setembro de 2021

O julgamento de um caso de homicídio e ocultação de cadáver, registrado em Rio Bom (PR) no ano de 2021, aconteceu nesta quarta-feira (7) na Comarca de Marilândia do Sul. Quatro réus foram julgados pela morte de Flávio Pereira de Oliveira, que teve o corpo localizado em um córrego da cidade com um ferimento fatal na cabeça por arma de fogo. 

Bruno Rhudson da Silva Zeferino e Fellipe Welson de Souza Ferreira foram absolvidos dos crimes. Os outros dois acusados, Deraldo Raelso Borges Isabel e Felipe de Oliveira Isabel, foram condenados a 18 e 19 anos de prisão, respectivamente. O resultado do julgamento saiu por volta das 22h40 desta quarta.

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Como consta na denúncia, Flávio Pereira foi assassinado entre os dias 17 e 18 de setembro de 2021, no aterro sanitário de Rio Bom. Bruno e Fellipe Welson teria levado a vítima até o local, onde Deraldo e Felipe Isabel os aguardavam. Eles discutiram e, na sequência, Deraldo teria disparado contra Flávio. Ainda conforme as autoridades, a arma de fogo era propriedade de Felipe Isabel.

O crime teria sido cometido por "motivo fútil". "O crime se deu em razão de uma delação realizada pela vítima para a polícia em desfavor do acusado Deraldo Raelso Borges Isabel, além disso os acusados utilizaram-se de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que a conduziram em local desabitado, restringindo-lhe qualquer possibilidade de defesa", diz a denúncia.

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Um parente de Flávio também estava no aterro e foi alvo de tentativa de assassinato. Deraldo teria atirado contra o jovem, uma vez que ele presenciou a morte do familiar, mas não acertou os tiros e acabou sendo impedido de matar o rapaz por um dos comparsas.

Ainda conforme a denúncia, após o assassinato, Bruno e Fellipe Welson, que foram absolvidos, teriam colocado o corpo de Flávio no porta-malas de um carro e o lançaram no leito de um córrego. O cadáver foi encontrado na água.

Os advogados criminalistas de Apucarana, José Teodoro Alves e  Tiago Mariano Teodoro Alves, defenderam um dos réus absolvidos.