Consórcio para compra de vacinas tem adesão de mais 3 cidades da região

Autor: Da Redação,
quarta-feira, 03/03/2021
Consórcio para compra de vacinas tem adesão de mais 3 cidades da região

O consórcio de municípios para compra de vacinas contra a Covid-19 já teve manifestação de interesse de 649 prefeituras, segundo a lista divulgada nesta quarta-feira (3) pela Federação Nacional de Prefeitos (FNP). A iniciativa foi lançada na segunda-feira (1º).

Apucarana já confirmou a adesão, e agora mais três cidades da região também estão na lista de interessados. Bom Sucesso, Mauá da Serra e Marilândia do Sul.

O prefeito Aquiles Takeda de Marilândia, informou que é um processo burocrático a aquisição das vacinas. "Marilândia do Sul aderiu ao consórcio, não tem custo nenhum pra isso, e nesse momento tem que se apegar naquilo que for aparecendo para tentar acelerar o processo de imunização. Sabemos que não é fácil, que não é da noite para o dia, é um processo burocrático", detalha. 

Aquiles ainda destacou que a imunização, a compra das vacinas, deveria ser obrigação e planejada pelo Governo Federal. "Os laboratório estão com contratos com os países, com os governos, e os municípios receberiam essas vacinas após o cumprimento desses contratos, não é tão simples, não tem vacina sobrando, não podemos vender uma falsa esperança para as pessoas, não é por que estamos no consórcio que vai chegar vacina para todos em 30 dias, é um processo e estamos tentando acelerar essa imunização", explica Takeda. 

As administrações municipais podem assinar o termo de intenção do consórcio até sexta-feira (5). A previsão é que a associação seja efetivamente instalada até o dia 22 de março. Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, confirmou que o município também aderiu  ao Consórcio de Municípios do Brasil para a compra de vacinas contra a Covid-19. 

A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda. “O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa.

Estão sendo avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.