A Justiça paulista condenou o cantor sertanejo Almir Matias da Silva, com o nome artístico Almir Mattias, em primeira instância, a 2 anos e 4 meses de reclusão em regime aberto por fraudar a compra de respiradores durante a pandemia de Covid-19, no Guarujá, São Paulo.
Almir estava preso desde o fim de agosto após ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal, mas sua pena foi substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de 50 salários mínimos para qualquer instituição voltada ao trabalho social, podendo ser ela pública ou privada.
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De acordo com as investigações da Operação Ar Puro, o sertanejo distribuía e entregava a consumo produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado, sem registro, quando exigível, no órgão de Vigilância Sanitária competente.
Almir é empresário e dono de uma organização social que mantinha contrato com a Prefeitura do Guarujá para gerenciar unidades de saúde. A investigação da Polícia Federal apontou que parte da verba foi direcionada para impulsionar a carreira musical do suspeito.
Os advogados de defesa do artista irão recorrer da sentença.
Mesmo que tenha sido colocado em liberdade mediante pagamento de multa, Almir segue preso por conta de outro mandado de prisão preventiva, protocolado pelo Tribunal Regional Federal (TRF).
Com informações do UOL e do Metrópoles.