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Cientistas descongelam vírus de até 48 mil anos adormecidos da Sibéria

Os 13 vírus descongelados fazem parte de cinco classes diferentes e coletados de sete amostras de diversas partes diferentes do permafrost

Da Redação

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Embora não seja o primeiro estudo desse tipo de dado, é o mais amplo e o que descongelou os vírus mais antigos
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Embora não seja o primeiro estudo desse tipo de dado, é o mais amplo e o que descongelou os vírus mais antigos
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.11.2022, 21:17:46 Editado em 25.11.2022, 21:17:44
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Cientistas descongelaram e reviveram 13 vírus de até 48 mil anos que estavam adormecidos no solo permanentemente congelado, o chamado permafrost, da Sibéria. O objetivo, de acordo com os pesquisadores da Universidade de Marseille, na França, é entender como o degelo da região pode levar à disseminação de novos patógenos que possam provocar emergências sanitárias, como uma pandemia. Com informações do iG.

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Na pesquisa, disponível na plataforma BioRxiv, os cientistas escreveram que, "devido ao aquecimento climático , o degelo irreversível do permafrost está liberando matéria orgânica congelada por até um milhão de anos", e que parte dessa matéria consiste em " vírus que permaneceram adormecidos desde os tempos pré-históricos". O estudo ainda não foi revisado por pares.

-LEIA MAIS: Brasil registra 56.889 casos de covid em 24h; média móvel é de 23.481

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Embora não seja o primeiro estudo desse tipo de dado, é o mais amplo e o que descongelou os vírus mais antigos.

Os 13 vírus descongelados fazem parte de cinco classes diferentes e coletados de sete amostras de diversas partes diferentes do permafrost. Alguns deles vieram de fezes de mamutes congeladas e outros de estômago de lobos siberianos.

Depois, os pesquisadores introduziram os patógenos em uma cultura de amebas da espécie Acanthamoeba spp, onde eles foram capazes de infectar as células e se replicar.

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Os cientistas afirmaram que o experimento confirmou a capacidade desses vírus de "permanecerem infecciosos após mais de 48.500 anos passados ​​em permafrost profundo".

"Acreditamos que nossos resultados com vírus que infectam Acanthamoeba podem ser extrapolados para muitos outros vírus de DNA capazes de infectar humanos ou animais. Portanto, é provável que o permafrost antigo (eventualmente com muito mais de 50 mil anos) libere esses vírus desconhecidos após o descongelamento. (...) O risco tende a aumentar no contexto do aquecimento global, quando o degelo do permafrost continuará acelerando e mais pessoas estarão povoando o Ártico na sequência de empreendimentos industriais", escreveram no estudo.

Com informações do iG.

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