Emilia Clarke afirma que 'parte do cérebro não funciona"; entenda

Autor: Da Redação,
segunda-feira, 18/07/2022
Em 2019, a artista fundou a instituição de caridade SameYou para pessoas que sofreram lesões cerebrais, assim como ela

Emilia Clarke tem apenas 35 anos e já foi vítima de dois aneurismas entre 2011 e 2013. Clarke afirmou em uma entrevista para o "Sunday Morning BBC", neste domingo (17), que teve sorte por continuar viva e conseguir falar normalmente. 

Na conversa, a atriz famosa por atuar em Game of Thrones declarou que parte do seu cérebro "não existe mais" e relatou gratidão por poder continuar fazendo o seu trabalho. "Foi apenas a dor mais excruciante que vivi, vômitos enormes, tentando recuperar a consciência. Fiquei dizendo falas minhas da série na cabeça. Se você está vomitando e tem dor de cabeça, isso não é bom para o seu cérebro. Eu tinha 22 anos [quando teve o primeiro aneurisma], mas foi útil ter 'Game of Thrones' para me varrer e me dar esse propósito", disse ela.

Atualmente recuperada, Clarke admitiu que os aneurismas afetaram sua vida de forma permanente. "Tem uma quantidade de meu cérebro que não é mais utilizável, e é notável que eu seja capaz de falar, às vezes de forma articulada, e viver minha vida completamente normal, sem absolutamente nenhuma repercussão. Estou na minoria muito, muito, muito pequena de pessoas que podem sobreviver a isso", afirmou a atriz.

Emilia declarou que ficou impressionada com o quão extraordinário é o corpo humano, após ver os resultados dos exames. "Realmente falta um pouco (do cérebro), o que sempre me faz rir! Porque em casos de derrames, basicamente, assim que qualquer parte do seu cérebro não recebe sangue por um segundo, ele desaparece. Isso meio que mostra o quão pouco de nossos cérebros realmente usamos", ressalta, por fim.

Em 2019, a artista fundou a instituição de caridade SameYou para pessoas que sofreram lesões cerebrais, assim como ela, e se concentra em sua própria recuperação emocional e mental. Em 2020, recebeu o prêmio Public Leadership in Neurology da American Brain Foundation, por seus esforços na conscientização sobre neurorreabilitação.

Fonte: Informações do UOL.