O pai da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, 25 anos, voltou na tarde de quarta-feira (5) ao local onde a filha foi encontrada morta, em Mandaguari. Acompanhado do delegado Zoroastro Nery do Prado Filho, o publicitário Maurício Borges desceu até o ponto onde Magó foi assassinada, perto da cachoeira.
“É muito difícil ir lá, mas a vontade de achar provas e evidências do cara que fez isso com minha filha é o que dá forças pra gente. Por mais doloroso que seja em saber que nunca mais estarei com Magó eu fui e me concentrei em tentar ajudar encontrar algo”, disse Maurício Borges.
O pai da bailarina não encontrou nenhum vestígio no local, somente um ponto na mata onde Magó pode ter ficado segundos antes de ser morta. Além de Maurício, os bombeiros civis que faziam o treinamento na cachoeira no mesmo fim de semana em que a bailarina foi morta também voltaram ao local nesta quarta e foram ouvidos novamente pela polícia.
Investigações continuam
Os dois delegados que investigam o caso já ouviram, pelo menos, 50 pessoas desde que Magó foi encontrada morta. Durante os depoimentos, a Polícia Civil coletou material genético de três homens, um deles vizinho da chácara onde o crime aconteceu, e de dois jovens de Apucarana que estiveram na cachoeira no mesmo fim de semana que a bailarina Magó. No entanto, o resultado destes exames não tem data para ficar pronto.
Bailarina sofreu violência sexual
O laudo divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Maringá confirmou que a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges sofreu violência sexual.
Magó foi encontrada morta na tarde do dia 26 de janeiro, depois de ter ido acampar na cachoeira Massambani, em Mandaguari. Um outro exame realizado pelo IML apontou que a jovem foi morta por estrangulamento.
Colaboração, Portal GMC