Na última terça-feira (10), o X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, liberou para todos os usuários a ferramenta “Grok”, uma inovadora tecnologia de inteligência artificial (IA) capaz de gerar imagens ultrarrealistas. Antes disponível exclusivamente para assinantes, o recurso tem gerado uma grande repercussão na plataforma, com produções curiosas, engraçadas e até polêmicas envolvendo figuras públicas e celebridades.
Embora a IA tenha restrições claras em relação a conteúdos violentos ou explícitos, ela permite a criação de imagens de figuras públicas em situações inusitadas e controversas, como políticos ficticiamente admitindo crimes ou celebridades em contextos embaraçosos. Isso tem gerado discussões sobre os limites éticos e as responsabilidades no uso de ferramentas de IA para manipulação de imagens e informações.
As imagens produzidas pelo “Grok” possuem uma marca d'água sutil no canto inferior direito, sinalizando que se tratam de criações geradas pela inteligência artificial. Isso busca garantir a transparência e alertar os usuários sobre o caráter artificial do conteúdo. No entanto, a marca d’água não impede que as imagens se espalhem rapidamente, o que tem alimentado debates sobre os riscos de desinformação e o uso indevido dessas tecnologias.
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Entre as criações mais comentadas estão cenas como um suposto romance entre o apresentador Faustão e a cantora Selena Gomez, uma interação amistosa e improvável entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, e uma viagem fictícia entre o ex-presidente Donald Trump e a Kamala Harris, a bordo de um avião em direção às Torres Gêmeas, em Nova York. Essas imagens, embora inusitadas, têm gerado tanto risos quanto preocupações, principalmente no que diz respeito às implicações para a privacidade e a imagem de pessoas públicas.
Essa atualização do X reacendeu um debate global sobre os limites do uso de IA para a criação de imagens, levantando questões sobre ética, responsabilidade e a linha tênue entre criatividade e manipulação. Com a crescente popularização dessas ferramentas, muitos se perguntam até que ponto elas podem ser usadas sem causar danos irreparáveis à reputação das pessoas ou à confiança no conteúdo compartilhado online.
As informações são do Maringá post