O neurologista Rogério Tuma afirmou que o hematoma do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "completamente drenado". De acordo com ele, após o acidente doméstico que teve em outubro, o presidente já havia tido um primeiro sangramento e acabou tendo um segundo, o que é "comum principalmente em pessoas de idade mais avançada".
"O hematoma pode aparecer meses depois. Às vezes ocorre de as pessoas esquecerem da queda e, meses depois, se sentirem fracas. O que acontece é que sangramento comprime o cérebro", afirmou.
A cirurgia na cabeça pela qual Lula passou durou cerca de duas horas e o cérebro do político foi descomprimido. Tuma deu a declaração em entrevista a jornalistas na manhã desta terça em São Paulo sobre o estado de saúde do presidente.