A Secretaria de Comunicação (Secom) convocou os jornalistas para entrar no Planalto da Alvorada nesta terça-feira (1º). A expectativa é que aconteça um pronunciamento de Jair Bolsonaro (PL) sobre vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.
Bolsonaro está há mais de 42 horas em silêncio e, como de costume, até o momento, não parabenizou o novo presidente eleito.
Já estão na Alvorada Anderson Torres (Justiça), Paulo Alvim (ciência e tecnologia), Joaquim Leite (meio ambiente), Ronaldo Bento (cidadania) e Victor Godoy (educação).
“A Secretaria Especial de Comunicação Social informa que o senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, fará pronunciamento em instantes no Palácio da Alvorada”, informou a Secom.
Mais cedo, o presidente se reuniu com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio de Oliveira, e o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior. O assunto debatido teria sido segurança pública. As informações são do portal UOL.
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A falta de posicionamento se deu em meio a uma série de protestos de caminhoneiros que fecharam estradas em 25 estados e no Distrito Federal. Nesta terça-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, reforçou em despacho a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores de Estados para dar início à “imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido”. A decisão leva em consideração a escalada de tensão no País.
“As Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais para atuar em face desses ilícitos, independentemente do lugar em que ocorram, seja em espaços públicos e rodovias federais, estaduais ou municipais, com a adoção das medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis dos Poderes Executivos Estaduais”, escreveu o ministro.
Moraes chamou as paralisações realizadas em todo o País de “movimento ilegal” e reforçou a autorização dada aos governadores para que adotem todas as medidas necessárias e “suficientes” para dar fim a essas manifestações. No despacho, o ministro escreveu que as informações disponíveis até o momento demonstram a existência de “risco à segurança pública em todo o território nacional”, inclusive por meio de crimes contra as “instituições democráticas”.