PV: Marina recebe pela internet doação média de R$ 80

Autor: Da Redação,
quinta-feira, 12/08/2010
A campanha da candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, comemorou ontem (11) o volume já arrecadado pela internet

A campanha da candidata do PV à sucessão presidencial, Marina Silva, comemorou ontem (11) o volume já arrecadado pela internet. Em dois dias do sistema de coleta online, 397 pessoas fizeram doações, que somam R$ 35 mil. De acordo com coordenadores da campanha, a média de doações é de R$ 80, valor superior à expectativa inicial. "O meu projeto é o que está mobilizando todos os segmentos da sociedade", afirmou Marina, durante almoço com empresários promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).

O PV aposta na mobilização via internet dos simpatizantes de Marina e por isso lançou, na segunda-feira, o "arrecadaço", uma maratona de recolhimento para a campanha. O sistema, que é criptografado, permite apenas doações de pessoas físicas por meio de cartões de crédito Visa e Mastercard. Os coordenadores da campanha querem ampliar as formas de arrecadação via cartão de débito e boleto bancário.

A presidenciável negou que tenha aproveitado o evento da Amcham para arrecadar fundos e disse que, assim como em outros encontros, o objetivo é promover o diálogo "com os núcleos vivos da sociedade". "Faz parte conversar com esses núcleos vivos, no sentido de ouvir o que eles têm a dizer e dizer o que achamos ser melhor para o Brasil", afirmou. "Estou conversando sem preconceitos com todos os segmentos."

Mensalão

Marina, que militou no PT por 30 anos, disse não acreditar que esteja sendo pressionada pela imprensa a falar mal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou de seu ex-partido. "Eu me sinto instada a ser coerente com a minha ética e não fazer discurso de conveniência, de falar qualquer coisa só porque é candidato e porque vê nisso uma chance de fazer factoide", afirmou a candidata, ao comentar o episódio do mensalão, citado na entrevista concedida ontem à noite ao Jornal Nacional, da Rede Globo. A presidenciável disse não ver problema em ser perguntada sobre sua atitude em relação ao caso, mas acha que existem outras pessoas "que têm responsabilidade de esclarecê-lo".