Veja o que se sabe sobre o ataque sofrido por paranaense no Chile

Autor: Da Redação,
terça-feira, 02/07/2024
Jovem de Maringá sofreu agressões no rosto

Uma moradora de Maringá, do Norte do Paraná, foi internada em estado grave após ser espancada durante um assalto em Santiago, capital do Chile. Segundo uma amiga, ela também foi vítima de tentativa de estupro. Maressa Crisley Nunes dos Santos, de 31 anos, foi agredida no dia 24 de junho, mas a violência só se tornou pública no último domingo (30). Veja abaixo o que se sabe até agora 

Como ocorreram as agressões?

A jovem e uma amiga estavam hospedadas em um apartamento e decidiram pedir comida por um aplicativo. As duas estavam em uma viagem turística pelo país, segundo a família delas. Um homem bateu na porta e as vítimas pensaram que era o entregador. No entanto, tratava-se de um assalto. Maressa abriu a porta e já começaram as agressões.  Outros dois homens também entraram no apartamento. As vítimas tentaram lutar contra os agressores. Os bandidos, que ficaram no local por uma hora, também tentaram estuprar Maressa. A violência só parou depois que vizinhos escutaram os gritos de socorro e chamaram a polícia. 

Alguém foi preso?

Ninguém havia sido preso até o início da tarde desta terça-feira (2), segundo a polícia chilena que investiga o crime. Os suspeitos conseguiram fugir e levaram joias e pertences pessoais das vítimas.

As duas ficaram feridas?

Maressa sofreu os ferimentos mais graves, com hematomas no rosto e também fraturas na mandíbula, nariz e olho.  A vítima está internada em um hospital da capital chilena e mandou um áudio para a família relatando a gravidade dos ferimentos. A amiga, que não teve a identidade confirmada, também ficou ferida por conta de uma coronhada na cabeça, mas não foi internada. 

Qual é a situação de Maressa agora?

A família da jovem de Maringá viajou ao Chile e tenta transferi-la para um hospital do Brasil. Um dia após chegar, no entanto, a irmã dela foi furtada em Santiago. O crime foi registrado por câmeras de segurança. 

A família e a vítima estão recebendo apoio do governo federal? 

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que acompanha o caso. Ela disse que acionou o Consulado-Geral do Brasil em Santiago.